A pesquisa Consult/BlogdoBG divulgada nesta segunda-feira no Programa Meio Dia RN com BG traz alguns aspectos e números que mostram que a eleição para prefeito de Natal está longe de uma definição. O prefeito Carlos Eduardo Alves lidera nas intenções de voto, tanto na pesquisa espontânea quanto na estimulada, tem baixa rejeição, mas não pode se considerar eleito e não há certeza de que não haverá segundo turno.
O principal dado que mostra a indefinição do eleitorado em relação à eleição do político que administrará a capital entre 2017 e 2020 está no contingente dos que declaram ainda não saber em quem votar: 58 por cento. Na Zona Sul, este número sobe para 64,7 por cento e na Zona Norte os supostos indefinidos totalizam 61,1 por cento. Os menores percentuais de indefinição estão nas zonas Leste e Oeste, respectivamente 54,1 por cento e 51,7 por cento.
ESPONTÃNEA
Na pesquisa espontânea, na qual os eleitores são convidados a citar um nome, o atual prefeito da capital lidera com 15,1%. Atrás dele, aparecem o professor Robério Paulino (0,9%), a vice-prefeita e ex-governadora Wilma de Faria (0,6%), o deputado estadual Fernando Mineiro (0,5%), o deputado Kelps Lima (0,5%), a deputada Márcia Maia e o vereador Luiz Almir, com 0,3%, o deputado estadual Hermano Morais e o advogado Luiz Gomes, citados por 0,2%, além do deputado federal Rafael Motta e o deputado estadual Jacó Jácome, com 0,1% de citações.
ESTIMULADA
Na pesquisa estimulada, quando os entrevistadores apresentam um disco com nomes de possíveis e pré-candidatos, o cenário foi o seguinte: Carlos Eduardo (39,4%), Robério Paulino (4,2%), Fernando Mineiro (4,1%), Márcia Maia (3,5%), Rogério Marinho e Kelps Lima, com 3,3%, Jacó Jácome (2,5%), Walter Alves (1,7%) e Luiz Gomes, com 0,9% das citações.
Líder de intenções de voto entre os eleitores que ganham até um salário mínimo mensal, o prefeito aparece com 43,6% das intenções de voto na zona norte e é o preferido de 42,7% dos entrevistados na zona oeste.
Mas, mesmo assim, considerando que vai enfrentar vários candidatos, o prefeito não pode se considerar eleito nem mesmo prever se estará livre de uma eventual disputa no segundo turno, pelo contrário, a probabilidade de uma prorrogação nas eleições são grandes. Na pesquisa estimulada, tem 39,4% contra 27% da soma de intenções de voto para os todos os demais pré-candidatos.
Dados que servem para comparação: em julho de 2012 numa pesquisa Consult/BlogdoBG com a mesma metodologia, o então candidato Carlos Eduardo aparecia com 55,7% das intenções de voto. Em fevereiro deste ano, o índice do então pré-candidato à reeleição era de 45,4%.
No quesito rejeição, não há surpresas. O deputado petista Fernando Mineiro lidera com 17,6%, Rogério Marinho (que não será candidato e cujo partido, o PSDB lançou Márcia Maia), aparece com 9,6%, Márcia Maia tem 9,3% e o prefeito Carlos Eduardo é rejeitado por 6,8% dos eleitores. Rafael Motta (4,8%), Luiz Gomes (4%), Robério Paulino (3,8%), Walter Alves (3,8%) e Kelps Lima e Jacó Jácome, empatados com 3,6%, completam a lista.
Nada menos que 26,8% dos eleitores consultados dizem rejeitar todos e asseguram que não pretendem escolher nenhum candidato. Outros 26,6% não quiseram ou não souberam responder quanto à rejeição.
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