O governo admitiu, em conversas reservadas, que um dos principais obstáculos à aprovação da PEC 241, que limita os gastos públicos, foi o temor de retaliação do Ministério Público Federal (MPF) e da Justiça, instituições claramente resistentes ao “teto”. Esse temor foi segredado por três em cada cinco parlamentares dos quais representantes do governo federal tentavam obter compromissos de apoiar a PEC 241.
Teme-se que MPF, irritado com o teto de gastos, “carregue nas tintas” contra os governistas e, pior, a Justiça os condene por idêntica razão.
O temor dos deputados começou a ser revertido quando o procurador-geral Rodrigo Janot afirmou que a PEC 241 seria “inconstitucional”.
“Janot passou do ponto”, afirmou um ministro a esta coluna, “porque tentou interferir em votação do parlamento antes que ela ocorresse”.
A reação de Janot, considerada “corporativista”, atingiu os “brios” dos parlamentares, que perceberam a suposta intenção de intimidá-los.
No despacho em que soterrou a liminar contra a votação da PEC que limita gastos públicos, o ministro Luís Barroso, do Supremo Tribunal Federal, reconheceu que não deve existir tabu, nas discussões sobre os custos da Justiça. O orçamento do Judiciário corresponde a 1,46% do PIB, diz ele, enquanto a média comparada entre 38 países mostra que na Europa é quase dez vezes menor, ou seja, 0,18% do PIB.
Para o ministro Luís Barroso é inadiável o debate sobre o tamanho do Estado sobre o limite de gatos públicos.
“O Estado no Brasil ficou grande demais e a sociedade já não consegue sustentá-lo”, afirma Barroso em seu despacho.
Na Justiça da Europa não se veem privilégios como penduricalhos nos salários, exército de servidores, carros oficiais etc.
A ex-CGU divulgou que 6 mil servidores foram demitidos nos últimos 14 anos, 0,5% do total. Foram 166 mil/mês no setor privado só em 2015. E o Brasil tem 12 milhões de desempregados. Todos da iniciativa privada.
Denunciado pelo MPF/DF por quatro crimes – corrupção passiva, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro – o ex-presidente Lula está sujeito ao menos 35 anos de prisão.
A ameaça de 35 anos de cadeia para Lula se refere apenas ao caso de Angola. Há dezenas de obras bancadas pelo Tesouro Nacional, via BNDES, em diversos países da África e da América do Sul.
A nomeação de Marcel Biato para a AIEA, agência de energia atômica, em Viena, repara uma injustiça. Ele era embaixador do Brasil em La Paz e foi covardemente perseguido pelo governo Dilma após a fuga de Roger Molina, senador boliviano asilado na embaixada brasileira.
A Seleção levou para a Venezuela, além de comida, a água que os atletas vão consumir em Mérida, a 700 km de Caracas. A água não é confiável e a Seleção não quer colocar em risco a saúde dos atletas.
Na peça “5x Comédia”, no Teatro Oi Casa Grande no Leblon (RJ), estes dias, o ator Bruno Mazzeo fez piada sobre o 2º turno no Rio, três sobre o deputado Jair Bolsonaro e até sobre corrupção... da Fifa. Sobre o petrolão, corrupção dos governos Lula e Dilma, nem uma só palavra.
O PT obteve 2,7% dos votos para prefeito de Maceió, mas ao divulgar nota sobre o apoio dos petistas no segundo turno que, aliás, nenhum dos candidatos pediu, atribuiu o próprio vexame ao “golpe”. Anrã.
Sonhando com o governo da Paraíba, a atual vice Ligia Feliciano (PDT) encomendou pesquisa para medir seu conhecimento junto ao eleitor. Mas ela precisa é convencer o governador Ricardo Coutinho a apoiá-la.
...em vez de “o político mais honesto do Brasil”, como sempre afirmou, Lula virou de longe, na História, o político mais acusado de corrupção.
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