Partido dos Trabalhadores sofre os efeitos dos escândalos de corrupção e sofre sua maior derrota.
Da redação, 9 de outubro de 2016
Istoé
O povo disse FORA PT
PT apodrece na corrupção e é varrido do mapa político.
Partido sofre a pior derrota eleitoral de sua história, perde 50 milhões de votos e vê a narrativa do golpe ser rejeitada pela população. Tenta juntar os cacos para sobreviver, mas se depara com um horizonte sombrio: virou uma sigla nanica, repudiada por seus crimes em larga escala.
Quantitativamente, foi a mais acachapante derrota sofrida pelo PT em décadas. Simbolicamente, porém, pode-se afirmar, sem medo de errar, que foi o pior revés eleitoral da história do partido.
Ao eleger apenas 256 prefeitos, 60% a menos do que há quatro anos, o partido caiu vertiginosamente de terceiro para o décimo lugar no ranking geral, ficando atrás do DEM, partido dado como morto num passado recente, e do recém-criado PSD.
Época
Choque do novo: como João Doria Jr., um tucano rico, emplacou na periferia
Durante a campanha eleitoral, o então candidato João Doria Júnior, do PSDB, percorreu bairros periféricos, conversou com eleitores e sua equipe tomou nota dos principais problemas relatados.
O discurso de Doria vinha recheado de bordões como “acelera São Paulo” e “não sou político, sou gestor e empresário”. No final de setembro, Doria pronunciou: “Tenho dinheiro suficiente para viver o resto de minha vida sem trabalhar”. A microempresária Marlene Tofolleti, de 56 anos, que teve seu empreendimento prejudicado durante a gestão de Haddad (PT) decidiu seu voto ali. “Ele é rico, não vai precisar me roubar”, diz.
A revista mostra como o empresário conseguiu conquistar os votos do paulistano, em parte por se manter desvinculado à imagem de político.
Choque dos opostos: candidatos a prefeito do Rio são fortes em seus nichos. Agora batalham pelo eleitor de centro.
Segundo maior colégio eleitoral do Brasil, com 4,8 milhões de eleitores, o Rio de Janeiro vai ter um debate inflamado na reta final da eleição do futuro prefeito da cidade. Nenhuma outra capital do país reúne no segundo turno das eleições municipais adversários de perfis tão contrastantes e com ideias tão antagônicas.
Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, o senador Marcelo Crivella, de 59 anos, do PRB, tem inclinação pelas ideias liberais na economia e pelo conservadorismo no terreno do comportamento.
Seu oponente, o deputado estadual Marcelo Freixo, de 49 anos, do PSOL, prega uma maior intervenção do Estado em alguns setores e desfralda a bandeira do que se convencionou chamar de ideologia de gênero.
Veja
A força da direita
Reportagem de VEJA analisa o fenômeno - e explica quem são os políticos que compõem a nova direita do país.
Da votação do dia 2 de outubro emergiu um Brasil à direita – e que impôs ao Partido dos Trabalhadores a maior derrota de sua história. Em sua reportagem de capa, a edição de VEJA desta semana analisa os fatores que contribuíram não apenas para a derrocada petista, mas para que o país saísse destas eleições mais conservador.
O fenômeno, que tem na figura de João Doria (PSDB), eleito prefeito em São Paulo no primeiro turno, seu mais bem acabado exemplo não se explica apenas pela força do antipetismo. Soma-se a ela o peso da crise financeira sobre o eleitorado. E o triunfo, ainda lento e gradual, da antipolítica.
O cérebro pornô
A ciência começa a estudar uma dúvida própria da era digital: a pornografia vicia?
CartaCapital
Sai de baixo
Cortes na saúde e na educação, abertura do pré-sal aos estrangeiros, anisitia aos sonegadores…
Efeito Lava Jato
A abstenção e os votos brancos e nulos passam de 30% nas eleições municipais e o PT sofre a sua maior derrota.
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