A movimentação é uma das ações da campanha Não deixem os Municípios afundarem, que tem como principal proposta denunciar o estado de calamidade financeira das cidades. No Rio Grande do Norte não é diferente. Localizado na região serrana do Estado, o Município de Patu sofre com a falta de recursos. Conforme explicou o prefeito, Rivelino Câmara, a cidade vive basicamente das transferências federais. “Meu Município tem cerca de 13 mil habitantes e coeficiente [do Fundo de Participação dos Municípios] 0,8. E nossa sobrevivência vem praticamente do FPM”, explicou o gestor.
Para agravar ainda mais a situação, Patu é uma cidade-polo cujos serviços são acessados por cidades vizinhas. Segundo o prefeito, as contas foram mantidas em dia até julho, mas tem sido cada vez mais penoso equilibrar o caixa. “Com essa crise, a gente conseguiu manter, até julho, salário e fornecedores em dia, mas de lá até aqui a crise acentuou e nós temos tido dificuldades para colocar as contas em dia”, desabafou Câmara.
Otimista e ansiando por dias melhores, o gestor confirmou sua presença na grande mobilização em Brasília. O prefeito de Major Sales (RN), Thales Fernandes, também demonstrou interesse em fazer parte da movimentação. Ele vê o Auxílio Financeiro aos Municípios (AFM) como uma forma de conceder às prefeituras alívio para fechar as contas no final do ano. Além do AFM, a Confederação reivindica a aprovação de outras matérias urgentes ao movimento municipalista. Entre elas, a derrubada do veto ao Encontro de Contas, mudanças nos critérios de reajuste do piso do magistério, aumento do FPM e outras.
Mais informações sobre as pautas aqui
0 Comments:
Postar um comentário