STF começa a julgar legalidade do orçamento secreto e congressistas apostam em pedido de vista para empurrar o caso para o próximo ano

O Supremo Tribunal Federal começa a julgar nesta quarta-feira (7), a legalidade do orçamento secreto.

Caberá ao STF dizer se o Congresso poderá ou não manter as emendas de relator, usadas pelo governo para contemplar parlamentares aliados sem um pingo de transparência.

O orçamento secreto já está no orçamento do próximo ano, ao contrário do bolsa família de 600 reais, dos medicamentos da farmácia básica, do reajuste nos valores da merenda escolar.

E pasmem: no valor de 19 bilhões.

O STF vota a matéria sob pressão do governo que ainda vai assumir, mas recebendo pressão de congressistas financiados pelo orçamento secreto.

Há a expectativa de que algum ministro peça vista do processo e empurre a votação para o próximo ano, botando no colo do presidente Lula a decisão de acabar com o mecanismo e se indispor com o Congresso.

O placar de bastidores aponta que além da presidente do STF e relatora da matéria, ministra Rosa Weber, também votarão pelo fim do orçamento secreto por julgarem inconstitucional, os ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Luiz Fux.
Aguardar qual ministro vai dar a cara e pedir vista, depois dos fortes apelos tanto do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco quanto do presidente da Câmara, Arthur Lira.

FONTE: thaisagalvao.com.br

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