O gesto procura enfatizar a ideia de que a troca no principal telejornal da emissora ocorre em razão da vontade de Fátima deixar o programa. Também tenta reforçar a impressão de que não houve desacordo na escolha de Patrícia como substituta.
A troca de Fátima por Patricia já havia merecido destaque na relação das principais notícias do dia, a chamada “escalada”, lida pelos apresentadores logo na abertura do telejornal. “E você vai saber as novidades que vão aparecer nesta bancada e na tela da Globo”, anunciou Bonner. Fátima sorriu.
Antes de a reportagem ser apresentada, no último bloco do programa, Bonner se referiu à Fátima, sua mulher, como “a minha companheira de bancada” e antecipou as mudanças de improviso, sem ler. “É melhor a Fátima explicar”, acrescentou (imagem acima).
Chamada de “a jornalista mais querida do Brasil” por sua substituta, Fátima descreveu as mudanças e falou, brevemente, da razão oficial de sua saída: o projeto de um novo programa, matinal, a ser levado ao ar em 2012.
Antecipada pela jornalista Monica Bergamo, da “Folha”, na noite de quarta-feira, a troca de Fátima por Patrícia foi formalmente anunciada na manhã desta quinta-feira. Na edição da próxima segunda, Fátima chamará Patrícia e passará o bastão para a colega. Na terça-feira, a troca será consumada. Já no “Fantástico”, Renata Ceribelli assume o posto de apresentadora.
Esclarecimento: Lendo alguns comentários sobre o texto que escrevi mais cedo sobre a troca de Fátima por Patrícia, vejo que, apesar do meu esforço, não fui capaz de evitar dois mal-entendidos por parte de alguns leitores. A minha análise foi exclusivamente sobre a forma, não sobre o conteúdo, do telejornal. E em nenhum momento fiz um juízo sobre o valor profissional das jornalistas, mas apenas sobre o status de celebridades que adquiriram.
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