Para ascender na carreira, todo profissional precisa se qualificar. Os objetivos são óbvios: ganhar mais experiência e, claro, obter aumento de salário. O problema é quando o servidor se sacrifica e não vê o reconhecimento de seu esforço. No Estado, mais de três mil professores da rede básica de ensino estão nessa situação. Alguns aguardam a promoção há tanto tempo que perderam a conta.
O dado exato, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE/RN), é que 3.200 profissionais se especializaram e não tiveram qualquer benefício, embora em visita a Pau dos Ferros a secretária de Educação do Estado, Betânia Ramalho, tenha dito que esse número chega a 3.500.
A professora apodiense Joelina da Silva Góis é uma das que está nesta lista. Há 12 anos no Estado, desde 2006, ela espera receber como especialista. Para Joelina, essa demora é um desrespeito com o profissional que investe na formação. "A gente se sente desmotivada para fazer outra graduação", disse.
Júnior Oliveira, também de Apodi, deu entrada no processo há um ano, depois que terminou a especialização em Educação Física. Com dois vínculos no Estado (12 anos em um e 6 em outro), aguarda, sem prazo, alcançar o nível 4 e ver seu salário crescer 5%. Porém, como o seu processo não foi publicado, ele acredita estar fora da lista dos três mil que esperam a promoção.
Junior está fazendo sua segunda pós-graduação, mas alerta que, se o profissional for se qualificar pela questão salarial, não vale a pena. Além da promoção vertical, o professor reclama a falta de cumprimento da promoção horizontal. De acordo com o plano da carreira, a cada dois anos o servidor muda de letra, seguindo uma escala que vai da letra "a" a "j". Junior ainda está na "b", quando, pelo tempo de serviço, deveria estar na "f". Isso significa uma perda de 5% no salário a cada etapa.
O professor Milton Urbano, de Pau dos Ferros, é outro que reclama o prejuízo. Com 33 anos de trabalho, há pelo menos 10 deveria estar na letra "j", última do quadro de promoções, mas nunca passou da letra "i".
GREVE
Na semana passada, os dirigentes do Sinte voltaram a falar em greve, caso o governo não agilize o reajuste de 22% do piso dos servidores, como determinou o MEC. A outra pauta é justamente o cumprimento das promoções vertical e horizontal. Em assembleia foi decidido que, mesmo que o governo acerte os salários, ainda terá de sentar para discutir esse outro assunto.
O dado exato, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE/RN), é que 3.200 profissionais se especializaram e não tiveram qualquer benefício, embora em visita a Pau dos Ferros a secretária de Educação do Estado, Betânia Ramalho, tenha dito que esse número chega a 3.500.
A professora apodiense Joelina da Silva Góis é uma das que está nesta lista. Há 12 anos no Estado, desde 2006, ela espera receber como especialista. Para Joelina, essa demora é um desrespeito com o profissional que investe na formação. "A gente se sente desmotivada para fazer outra graduação", disse.
Júnior Oliveira, também de Apodi, deu entrada no processo há um ano, depois que terminou a especialização em Educação Física. Com dois vínculos no Estado (12 anos em um e 6 em outro), aguarda, sem prazo, alcançar o nível 4 e ver seu salário crescer 5%. Porém, como o seu processo não foi publicado, ele acredita estar fora da lista dos três mil que esperam a promoção.
Junior está fazendo sua segunda pós-graduação, mas alerta que, se o profissional for se qualificar pela questão salarial, não vale a pena. Além da promoção vertical, o professor reclama a falta de cumprimento da promoção horizontal. De acordo com o plano da carreira, a cada dois anos o servidor muda de letra, seguindo uma escala que vai da letra "a" a "j". Junior ainda está na "b", quando, pelo tempo de serviço, deveria estar na "f". Isso significa uma perda de 5% no salário a cada etapa.
O professor Milton Urbano, de Pau dos Ferros, é outro que reclama o prejuízo. Com 33 anos de trabalho, há pelo menos 10 deveria estar na letra "j", última do quadro de promoções, mas nunca passou da letra "i".
GREVE
Na semana passada, os dirigentes do Sinte voltaram a falar em greve, caso o governo não agilize o reajuste de 22% do piso dos servidores, como determinou o MEC. A outra pauta é justamente o cumprimento das promoções vertical e horizontal. Em assembleia foi decidido que, mesmo que o governo acerte os salários, ainda terá de sentar para discutir esse outro assunto.
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