Baraúna já mudou de prefeito 11 vezes em dez meses

Na verdade, Baraúna já passou por 11 alterações de poder em menos de 10 meses, ou seja, contando da primeira alteração que ocorreu em Setembro de 2013 com a saída do então prefeito Isoares Martins, que retornou logo em seguida.
Ocorrendo alternâncias entre o primeiro colocado (que foi cassado), a segunda colocada (que também foi cassada) e o presidente da Câmara Municipal, perfazendo um total de 11 alterações em menos de 10 meses. Um verdadeiro recorde.
Agora isso graças aos inúmeros recursos judiciais nas três instâncias possíveis que sempre tendem a beneficiar os infratores, que quando saem (isso quando saem) definitivamente já aproveitaram 3/4 do poder e por vezes se arrastam até o último ano do mandato.
Uma verdadeira vergonha que enoja a toda sociedade brasileira, dando aos cidadãos a sensação de que a impunidade vale a pena.
Já ou ví alguns deles afirmarem que mesmo que pintem, bordem e façam tudo de errado numa campanha eleitoral, devido a esses penduricalhos jurídicos tiram, no mínimo, a metade do mandato.

Já está na hora de dar um basta à farsa hipócrita em que se transformou esse circo eleitoral onde pregamos uma utopia e vivemos uma dura realidade de sacanagem pura. Compra e venda de liminares judiciais abertamente envergonha a todo um poder que deveria balizar honestamente as relações entre os indivíduos, tanto na convivência social como na difícil relação com o Estado na observância das leis.

O caso vergonhoso de Baraúna é apenas reflexo dessa luta tirânica pelo poder onde o vale tudo é o que conta, envolvendo nesse rolo a própria Justiça Eleitoral.
Com a realização de novas eleições suplementares essa questão já teria sido resolvida há muito tempo, como ocorreu na maioria esmagadora dos municípios onde elas ocorreram, mas esse arrasta-arrrasta vai se prolongar ainda por não sei quanto tempo, pois na próxima semana você estará noticiando mais uma vez outra possível alternância de poder orquestrada pelo TSE, ou seja a décima-segunda.
E quanto ao município? ah! eu ia esquecendo. O município é apenas o último detalhe nesse jogo podre pela disputa do poder.
Infelizmente essa é a triste realidade de uma Justiça Eleitoral que sempre tende a beneficiar os infratores e “condenar” ao ostracismo os que não infringem as leis eleitorais.
Fonte: Carlos Santos
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