Ministério Público denuncia irmã de Rosalba e outras pessoas

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPE/RN), por meio das Promotorias do Patrimônio Público e da Promotoria da Saúde da Comarca de Mossoró, ofereceu denúncia contra Eider Barreto de Medeiros, Rosângela Almeida Moreira Carioca, Margareth de Paiva Cavalcante e Ruth Alaíde da Escóssia Ciarlini.
Rosalba e Ruth: dinheiro sem trabalho e fraude em documentos (Foto: sem identificação de autor)
São servidores do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). Entre os denunciados, Ruth é irmã da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e Eider Barreto é cunhado da denunciada.
Os fatos delituosos foram constatados em investigação policial denominada de “Operação Ponto Final”. Houve indiciamento de várias pessoas (veja AQUI), pela Polícia Civil.
As investigações tiveram origem em notícia, veiculada pela mídia local, de que Ruth Alaíde da Escóssia Ciarlini estaria recebendo remuneração sem dar expediente.
Na denúncia oferecida perante a 4ª Vara Criminal, o Ministério Público aponta que  Eider Barreto de Medeiros, diretor-geral do HRTM, encaminhou à polícia civil, no curso das investigações, folhas de frequência inexistentes à época da requisição, posteriormente “fabricadas” para subsidiar a resposta à autoridade policial.
Já Rosângela Almeida Moreira Carioca, chefe de Divisão do Setor de Serviço Social do HRTM, foi a responsável pelo preenchimento das folhas de frequência retroativas. A tais denunciados foi imputado o crime tipificado no artigo 347, parágrafo único, do Código Penal (fraude processual).
Fraudes
Ainda nos termos da denúncia, Ruth Alaíde da Escóssia Ciarlini e Margareth de Paiva Cavalcante, assistentes sociais do HRTM, preencheram falsamente o Livro de Registro de Ocorrências do Serviço Social (Setor das Clínicas) e registraram falsamente a presença no ponto eletrônico em dias nos quais não compareceram ao trabalho.
As servidoras foram denunciadas pela prática do delito de falsidade ideológica majorada (artigo 299, parágrafo único, do Código Penal).
O Ministério Público prosseguirá nas investigações de outros fatos que, em tese, configuram crimes, em relação aos quais há necessidade de aprofundamento da prova até o momento reunida no inquérito policial.
Com informações do Ministério Público do RN.
Fonte: Carlos Santos
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