César Santos, colunista do Jornal de Fato, de Mossoró, RN
A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) está elegível.
Decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Fez-se justiça ao restabelecer os seus direitos políticos.
Rosalba não poderia encerrar a sua carreira pública vitoriosa condenada em circunstâncias que não justificavam inelegibilidade.
Tampouco, a condenação ao fim.
Agora, abre uma nova cortina, a da sucessão mossoroense de 2016.
Ela será candidata? Sim.
A não ser que ocorra um tsunami que faça varrer toda e qualquer situação que lhe é favorável.
Rosalba precisa ser candidata para retomar a sua caminhada política.
É fato.
Ela aparece favorita em todas as pesquisas de opinião pública.
O povo de Mossoró quer o seu retorno à Prefeitura.
Sente-se castigado pela atual gestão, que lhe nega o básico do básico na saúde, na educação, na limpeza pública, na infraestrutura, no meio ambiente, na simples tarefa de honrar em dia o pagamento dos salários dos trabalhadores.
Rosalba é alcançada pelo retrovisor dos mossoroenses, que enxergam as suas três administrações na Prefeitura, período em que a cidade viveu o seu melhor momento, sob todos os aspectos, principalmente do ponto da gestão empreendedora.
Por isso, ela é o nome.
Se as eleições fossem hoje, venceria qualquer adversário com facilidade.
Evidentemente, o processo eleitoral, quando deflagrado, estabelece confronto de forças, em que uma série de situações converge para a decisão do eleitor.
No entanto, mudar o quadro do momento, com o governismo municipal se arrastando em dificuldades e na sua própria incapacidade, não é tarefa fácil, muito menos viável para quem, até aqui, não conseguiu fazer nada de positivo, no caso o prefeito Silveira Júnior (PSD).
Paralelamente, outros personagens se inserem no contexto sucessório, embora de forma tímida e circunstancial.
A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) e a ex-deputada Larissa Rosado (PSB), que também são pré-candidatas, entendem que, a partir de agora, terão de trabalhar ou se articular com o efeito Rosalba elegível.
As duas – não negam – aceitariam um convite para compor chapa com Rosalba.
Conseguir essa condição, no entanto, não é das mais fáceis, embora o cenário permita, de alguma forma, apontar que sairá, de Fafá e Larissa, o nome a vice.
O fato é que as conjecturas, como a coluna ousa fazer neste momento, passaram a ser inevitáveis desde o momento que os ministros do TSE devolveram os direitos políticos de Rosalba Ciarlini.
A partir de agora, a sucessão mossoroense ganhará ritmo e chegará às ruas antes mesmo dos primeiros fogos do Réveillon.
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