Integram a lista nove cursos em instituições no estado do Rio de Janeiro
Alunos durante período de provas; MEC proibiu 68 cursos de realizar vestibular - Gabriel de Paiva / Agência O Globo
BRASÍLIA - Dos 68 cursos proibidos pelo Ministério da Educação (MEC) de fazer vestibular, 9 são do Rio de Janeiro. A punição atinge graduações que ficaram com menções insatisfatórias no Conceito Preliminar de Curso (CPC), um indicador de qualidade do ensino superior. São formações que tiraram 1 e 2 - numa escala que vai até 5 - reiteradamente, nas duas últimas avaliações do MEC, feitas em 2014 e 2011. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, já havia anunciado a medida, sem dar detalhes. A lista com o nome dos cursos e das instituições saiu no Diário Oficial da União desta quarta-feira.(CONFIRA A LISTA COMPLETA)
Entre os cursos atingidos no Rio, estão o de Engenharia de Produção (bacharelado) da Universidade Estácio de Sá, em Niterói; de Física (bacharelado) da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Souza Marques, no município do Rio de Janeiro; o de História (licenciatura) da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Duque de Caxias, em Duque de Caxias; e o de Geografia (bacharelado) da Universidade Federal Fluminense, em Niterói.
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Integram ainda a lista de graduações com vestibular suspenso no Rio os cursos de Engenharia Têxtil (bacharelado) da Faculdade Senai-Cetiqt, na capital; de Engenharia de Produção (bacharelado) da Faculdade de Engenharia de Resende, em Resende; e de Sistemas de Informação (bacharelado) da Faculdade de Engenharia Lemos de Castro, no município do Rio. Por fim, a medida atingiu também a Engenharia de Petróleo do Centro Universitário Augusto Motta, na capital; e a Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Fluminense, em Campos do Goytacazes.
Esses dois últimos cursos, assim como outras 21 graduações no restante do país, tiveram trajetória descendente do CPC, ou seja, pioraram entre 2011 e 2014. Eles sofrerão uma inspeção in loco feita pelo MEC e terão de assinar protocolo de compromisso com melhorias previstas para pleitear a abertura de novas vagas. No caso dos demais cursos punidos, houve evolução nas duas últimas avaliações, mas que foram insuficientes para sair das faixas 1 e 2 do CPC. Nesse caso, só poderão receber novos alunos se firmarem um termo de ajuste com o governo federal.
O CPC é calculado com base na avaliação de desempenho de estudantes concluintes, corpo docente, infraestrutura, recursos pedagógicos e outras variáveis. A cada três anos, um grupo de graduações passa pelo crivo do MEC. A avaliação feita em 2014, cujos resultados ocasionaram as punições publicadas hoje no Diário Oficial, abrangeu graduações nas áreas de ciências exatas, licenciaturas e afins.
A partir da publicação de hoje, determinando a suspensão de vestibular nos cursos atingidos, o ingresso de novos alunos está proibido. Mas, segundo o MEC, fica resguardado o direito de estudantes que eventualmente tenham passado em seleção e já estejam matriculados.
Fonte: O Globo
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