Ministros da suprema corte determinam que Senado pode rejeitar o processo da Câmara. Eduardo Cunha já apresentou recurso contra os trâmites definidos pelo STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou no Diário da Justiça desta segunda-feira (7) o acórdão da ação que definiu o rito doimpeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Congresso Nacional. Para a Justiça, porém, o documento só será considerado publicado amanhã (terça, 8), quando poderão ser analisados os recursos do caso.
Leia a íntegra do acórdão: ADPF-378
O acórdão resume a decisão tomada pela suprema corte e, a partir da sua publicação, os réus podem apresentar recursos contra ela. No entanto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já entrou com uma ação para questionar a decisão, antes mesmo da publicação.
Devido à apresentação de Cunha, a Procuradoria-Geral da República enviou ao STF manifestação contrária à antecipação do presidente da Câmara. Segundo o procurador-geral, Rodrigo Janot, o recurso não pode ser analisado previamente porque “é imprescindível haver acórdão formalizado”.
O recurso da presidência da Câmara questiona os vetos à chapa alternativa, ao voto secreto para eleição da comissão especial e à decisão de dar ao Senado o poder para rejeitar o processo de impeachment.
O prazo para apresentação dos recursos contra o acórdão termina na segunda-feira (14).
Fonte: Congresso em Foco
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