Janet sempre gostou de ajudar outras pessoas. Em entrevista ao portal Daily Mail, ela disse que, aos 20 anos, queria trabalhar como missionária. “Toda a minha vida eu fiz este tipo de trabalho. Eu queria ser uma missionária, porque as pessoas precisam de esperança. E eu queria espalhar isso.”
Quando a “abraçadora” é contratada, ela mostra ao novo cliente um guia básico de carinho e, juntos, definem quais serão feitos. Janet ressalta que eles decidem não ficar em determinadas posições que ambos não se sintam confortáveis. “É uma maneira de construir uma cultura de consentimento e limites. Pergunto como eles gostariam de experimentar o toque. É importante que possam dizer que odeiam quando fazemos alguma coisa. É tudo sobre o seu conforto e respeitando o meu conforto também”, explicou.
O protocolo começa com a lavagem das mãos. Depois, Janet pede que ambos respirem fundo. No espaço do abraço, ela e o cliente tentam uma série de posições de afago e a profissional deixa que eles liderem o caminho da sessão, que pode durar de uma a oito horas. Apesar da norte-americana abraçar pessoas diferentes todos os dias, ela ama o trabalho que escolheu. “Algumas pessoas não tocaram em alguém há décadas”, disse ela. “É muito doce. Embora sejamos basicamente estranhos, sinto que estou na 6ª série e sinto as borboletas com cada pessoa. É incrivel”.
Correio Braziliense
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