Do Jornal de Fato
Reportagem do Jornal Nacional da Globo teve acesso a trecho da delação da ex-procuradora da Assembleia Legislativa Rita das Mercês, que motivou a operação Anteros. O governador do RN teria pagado mesada de R$ 5 mil pelo silêncio da 'Dama de Espadas'
Ex-procuradora Rita das Mercês foi presa em agosto de 2015 durante a Operação Dama de Espadas
O Jornal Nacional da Rede Globo teve acesso ao conteúdo da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou a Operação Anteros, tendo como alvo o governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD). Chama a atenção, segundo a reportagem, a acusação feita pela ex-procuradora da Assembleia Legislativa, Rita das Mercês Reinaldo, de que Robinson recebia R$ 100 mil por mês, fruto do esquema de desvio de recursos através de funcionários fantasmas da ALRN.
Na delação premiada, Rita contou ao Ministério Público Federal como era feito o desvio de dinheiro, afirmando que os salários dos fantasmas eram descontados na agência bancárias localizada dentro da Assembleia e que o dinheiro era dividido com as pessoas envolvidas.
Segundo apurou a reportagem, a ex-procuradora contou que Robinson recebeu a “mesada” de R$ 100 mil entre 2006 e 2010, ano em que ele concluiu o mandato de deputado estadual para assumir o cargo de vice-governador do Rio Grande do Norte.
Um filho de Rita das Mercês, que colaborou com o Ministério Público Federal, contou que o governador tentou prejudicar as investigações comprando o silêncio de sua mãe. A ex-procuradora recebia R$ 5 mil por mês, enviado pelo governador através do assessor Adelson Reis. O dinheiro era entregue em espécie, sempre em lugar previamente marcado, como shopping e até no estacionamento do Centro Administrativo em Natal.
Adelson Reis foi preso na Operação Anteros, detonada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (15). A assessora do governador e vista como pessoa da extrema confiança, Magaly Cristina, também foi presa.
O Jornal Nacional da Rede Globo teve acesso ao conteúdo da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou a Operação Anteros, tendo como alvo o governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD). Chama a atenção, segundo a reportagem, a acusação feita pela ex-procuradora da Assembleia Legislativa, Rita das Mercês Reinaldo, de que Robinson recebia R$ 100 mil por mês, fruto do esquema de desvio de recursos através de funcionários fantasmas da ALRN.
Na delação premiada, Rita contou ao Ministério Público Federal como era feito o desvio de dinheiro, afirmando que os salários dos fantasmas eram descontados na agência bancárias localizada dentro da Assembleia e que o dinheiro era dividido com as pessoas envolvidas.
Segundo apurou a reportagem, a ex-procuradora contou que Robinson recebeu a “mesada” de R$ 100 mil entre 2006 e 2010, ano em que ele concluiu o mandato de deputado estadual para assumir o cargo de vice-governador do Rio Grande do Norte.
Um filho de Rita das Mercês, que colaborou com o Ministério Público Federal, contou que o governador tentou prejudicar as investigações comprando o silêncio de sua mãe. A ex-procuradora recebia R$ 5 mil por mês, enviado pelo governador através do assessor Adelson Reis. O dinheiro era entregue em espécie, sempre em lugar previamente marcado, como shopping e até no estacionamento do Centro Administrativo em Natal.
Adelson Reis foi preso na Operação Anteros, detonada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (15). A assessora do governador e vista como pessoa da extrema confiança, Magaly Cristina, também foi presa.
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