A Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), nas investigações da Operação Zelotes, segundo o Broadcast apurou.
O inquérito é relatado pelo ministro Ricardo Lewandowski na Corte e tramita em sigilo.
Jucá era investigado, no caso que originou a denúncia, por suposto favorecimento ao Grupo Gerdau em uma medida provisória, em troca de doações eleitorais.
Além dele, são investigados no mesmo caso os deputados Alfredo Kaefer (PSL-PR) e Jorge Côrte Real (PTB-PE).
Não há detalhe sobre a acusação feita pela PGR, em razão do segredo de Justiça.
A Operação Zelotes detectou indícios de que o senador alterou o texto da MP 627, de 2013, para beneficiar a siderúrgica.
Jucá era o relator do texto, que mudava as regras de tributação dos lucros de empresas no exterior.
Os deputados apresentaram emendas que beneficiaram o grupo, segundo os investigadores.
E-mails apreendidos pelos investigadores da sede da Gerdau mostraram que a alteração feita na MP foi sugerida pela própria empresa.
Os três congressistas e a siderúrgica negam irregularidades.
Jucá se tornou alvo de duas investigações na Zelotes e foi denunciado pela PGR em uma delas.
Os inquéritos começaram a tramitar no ano passado, por autorização de Lewandowski.
A denúncia oferecida pela PGR tem como base o resultado da investigação.
Além da Zelotes, o senador é investigado pela PGR por suposto envolvimento no esquema apurado pela Lava Jato e foi um dos nomes citados pelos delatores da Odebrecht.
Lewandowski deve levar a denúncia à 2ª Turma do STF, que pode decidir se aceita a acusação da PGR e torna o senador réu.
Procurado, o advogado do senador, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que o inquérito não apontou indícios de prática de crimes por seu cliente.
Segundo ele, a denúncia faz parte de um conjunto de acusações que estão sendo apresentadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no fim de seu mandato para mostrar resultados.
“Tendo a acreditar que isso faz parte da sessão de flechas finais do Janot”, criticou o advogado. (Beatriz Bulla e Fábio Fabrini) (BP)
O inquérito é relatado pelo ministro Ricardo Lewandowski na Corte e tramita em sigilo.
Jucá era investigado, no caso que originou a denúncia, por suposto favorecimento ao Grupo Gerdau em uma medida provisória, em troca de doações eleitorais.
Além dele, são investigados no mesmo caso os deputados Alfredo Kaefer (PSL-PR) e Jorge Côrte Real (PTB-PE).
Não há detalhe sobre a acusação feita pela PGR, em razão do segredo de Justiça.
A Operação Zelotes detectou indícios de que o senador alterou o texto da MP 627, de 2013, para beneficiar a siderúrgica.
Jucá era o relator do texto, que mudava as regras de tributação dos lucros de empresas no exterior.
Os deputados apresentaram emendas que beneficiaram o grupo, segundo os investigadores.
E-mails apreendidos pelos investigadores da sede da Gerdau mostraram que a alteração feita na MP foi sugerida pela própria empresa.
Os três congressistas e a siderúrgica negam irregularidades.
Jucá se tornou alvo de duas investigações na Zelotes e foi denunciado pela PGR em uma delas.
Os inquéritos começaram a tramitar no ano passado, por autorização de Lewandowski.
A denúncia oferecida pela PGR tem como base o resultado da investigação.
Além da Zelotes, o senador é investigado pela PGR por suposto envolvimento no esquema apurado pela Lava Jato e foi um dos nomes citados pelos delatores da Odebrecht.
Lewandowski deve levar a denúncia à 2ª Turma do STF, que pode decidir se aceita a acusação da PGR e torna o senador réu.
Procurado, o advogado do senador, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que o inquérito não apontou indícios de prática de crimes por seu cliente.
Segundo ele, a denúncia faz parte de um conjunto de acusações que estão sendo apresentadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no fim de seu mandato para mostrar resultados.
“Tendo a acreditar que isso faz parte da sessão de flechas finais do Janot”, criticou o advogado. (Beatriz Bulla e Fábio Fabrini) (BP)
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