Delação: Gravação implica quatro ministros do STF, um deles de maneira 'gravíssima'

Joesley e Saud envolvem o STF enquanto conversavam e bebiam

Os delatores bebiam enquanto conversavam e acabaram contando verdades ignoradas na PGR.

Publicidade Quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o ex-procurador Marcelo Miller, que era braço direito do procurador geral da República, Rodrigo Janot, são citados de maneira comprometedora durante a gravação de quatro horas entre os delatores Joesley Batista e Ricardo Saud, lobista da J&F/JBS. O escândalo poderá levar à anulação da delação premiada dos executivos da JBS.

Os ministros do STF são citados pelos empresa, em situações que denotam “diferentes níveis de gravidade”, e uma delas é considerada “gravíssima” pelos procuradores, segundo fontes citadas pelo site da revista Veja.

Algumas referências são consideradas até banais, mas “ruins” para a imagem dos ministros. Uma delas se destaca por enredar um dos onze ministros da corte em um episódio que parece “mais comprometedor”. A expectativa é de que o Supremo torne a gravação pública nesta terça-feira.

Joesley e Saud se gravaram durante o processo de negociação da delação premiada com a Procuradoria. Aparentemente, estavam aprendendo a operar um dos gravadores que usariam para registrar conversas com autoridades.

O áudio, diz uma fonte, indica que ambos estavam sob efeito de álcool durante a conversa – o que, de acordo com autoridades que trabalham no caso, não elimina a necessidade de investigação sobre o teor do diálogo.
 
Fonte: Diário do Poder
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