O debate reuniu a equipe da Comissão de Educação Básica do CNE, consultores da Câmara e do Senado, integrantes da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e da associação que representa as famílias do Brasil que assumiram a responsabilidade pela escolarização formal dos filhos em casa. Hoje, há dois projetos de lei que tramitam no Congresso acerca do tema, as PLs 3179/2012 e 3261/2015, dos deputados Lincoln Portela (PR/MG) e Eduardo Bolsonaro (PSC/SP), respectivamente.
De acordo com Gilmar Ferreira, o modelo proposto está longe de resolver os problemas do ensino brasileiro, com os argumentos do atendimento individualizado, favorecimento dos princípios da fé e da família, má qualidade do currículo e insatisfação com o ambiente escolar. “Temos posição contrária. As relações na escola são formativas e fundamentais para a socialização e a aprendizagem. O Estado não pode apoiar o isolamento, a separação sociocultural e lavar as mãos para a realidade da escola pública”, esclarece o secretário.
No posicionamento da CNTE, o processo educacional em uma instituição específica, de forma intencional e sistemática, está prevista na Constituição. “Neste sentido, a educação referenciada na escola é parte fundante do processo de formação do indivíduo e a família deve ter papel complementar e não de substituta”, explica Gilmar. Ao lado do presidente da UBES, Pedro Gorki, ele exigiu, no encontro, mais investimentos para a melhoria da educação pública e que o atual governo respeite e implemente as políticas previstas no Plano Nacional de Educação/PNE.
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