Escrito por Diário do Nordeste e Mônica Bergamo/Folhapress, 20:11 / 02 de Agosto de 2021.
O chefe do Executivo Nacional ironizou a gestão de Covas e se referiu a ele como o "outro, que morreu"
O chefe do Executivo Nacional ironizou a gestão de Covas e se referiu a ele como o "outro, que morreu"
Legenda: Bolsonaro criticou também o governador de São Paulo, João Doria
Foto: Evaristo Sa/AFP
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou, em conversa com apoiadores nesta segunda-feira (2), o ex-prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que morreu em maio em decorrência de um câncer. Ele ironizou o paulista, se referindo a Covas como o "outro, que morreu" e afirmando que ele "fechou São Paulo e foi assistir a Palmeiras e Santos no Maracanã".
Política
Bruno Covas escreveu carta dois dias antes de morrer; leia na íntegra
Bolsonaro ainda citou o governador de SP, João Doria (PSDB), que viajou para Miami em dezembro de 2020, em meio ao decreto de isolamento social no estado. "Um fecha São Paulo e vai para Miami [...]. Esse é o exemplo", comentou.
Na tarde desta segunda-feira, por meio das redes sociais, Doria condenou a fala do chefe do Executivo Nacional sobre Covas.
"A desumanidade de Bolsonaro, agredindo de forma covarde Bruno Covas, só demonstra ainda mais sua falta de respeito pelos vivos e pela memória dos mortos", publicou o tucano.
Bruno Covas escreveu carta dois dias antes de morrer; leia na íntegra
Bolsonaro ainda citou o governador de SP, João Doria (PSDB), que viajou para Miami em dezembro de 2020, em meio ao decreto de isolamento social no estado. "Um fecha São Paulo e vai para Miami [...]. Esse é o exemplo", comentou.
Na tarde desta segunda-feira, por meio das redes sociais, Doria condenou a fala do chefe do Executivo Nacional sobre Covas.
"A desumanidade de Bolsonaro, agredindo de forma covarde Bruno Covas, só demonstra ainda mais sua falta de respeito pelos vivos e pela memória dos mortos", publicou o tucano.
Legenda: Doria rebateu as declarações de Bolsonaro
Foto: Reprodução
Críticas a Covas
Em janeiro deste ano, Covas sofreu severas críticas por determinar o fechamento de restaurantes e do comércio e, ao mesmo tempo, viajar para ver a final da Copa Libertadores, no Maracanã, no Rio de Janeiro.
Na ocasião, o tucano foi às redes sociais para explicar o episódio e disse que, depois de "tantas incertezas sobre a vida", a felicidade de ir com o filho para ao estádio "tomou uma proporção diferente".
Disse que a "lacração da internet resolveu pegar pesado", mas que "se esse é o preço a pagar para passar algumas horas inesquecíveis com meu filho, pago com a consciência tranquila".
Cerca de quatro meses após a partida de futebol, Covas morreu aos 41 anos em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase e suas complicações após longo período de tratamento.
Em janeiro deste ano, Covas sofreu severas críticas por determinar o fechamento de restaurantes e do comércio e, ao mesmo tempo, viajar para ver a final da Copa Libertadores, no Maracanã, no Rio de Janeiro.
Na ocasião, o tucano foi às redes sociais para explicar o episódio e disse que, depois de "tantas incertezas sobre a vida", a felicidade de ir com o filho para ao estádio "tomou uma proporção diferente".
Disse que a "lacração da internet resolveu pegar pesado", mas que "se esse é o preço a pagar para passar algumas horas inesquecíveis com meu filho, pago com a consciência tranquila".
Cerca de quatro meses após a partida de futebol, Covas morreu aos 41 anos em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase e suas complicações após longo período de tratamento.
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