Caberá a Assembleia Legislativa aprovar ou não a alteração na Lei Orgânica do Ministério Público, onde o órgão quer trocar o valor do auxílio-moradia dos atuais 10% sobre os salários para quem tem direito, para um valor fixo de R$ 4.377,73.
Caso a Assembleia aprove, só o teto do auxílio-moradia passará a ser quase o valor do que é pago hoje, como salário líquido aos secretários de Estado.
Está exatamente aí um dos pontos mais dificultosos do governo Robinson Faria para escolher com rigor e critério seu secretariado.
Quem, com porencial de trabalhar pelo crescimento de um Estado, com todos os pepinos e abacaxis, vai trocar as atividades – porque técnico competente nunca está desempregado – por uma função dessas e com um salário líquido de pouco mais de 6 mil reais?
Caberá, também à Assembleia, cuidar do aumento de salários dessa categoria.
Sob pena de as mudanças pensadas e planejadas não saírem do papel.
E o mais do mesmo do serviço público continuar como vem se arrastando…
Resta saber se, nos dois casos, haverá receita.
Fonte: Thaisa Galvão
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