Embora não tenha recebido notificação sobre decisão que teria sido proferida pelo juiz Pedro Cordeiro Júnior, da Vara da Fazenda Pública de Mossoró, determinando rescisão dos contrários temporários da UERN, o reitor resolveu procurar a entidade para tranquilizar os trabalhadores. Estariam incluídos auxiliares de serviços gerais, motoristas e vigilantes.
“Não recebemos a notificação acerca do conteúdo da decisão. Viemos aqui para dizer que estamos aguardando a Procuradoria Geral do Estado, a quem compete decisão diante do caso”, esclareceu o reitor, acrescentando que a instituição está adotando todas as providências que a situação requer, como encaminhamento já feito ao governo do Estado de uma minuta de projeto de lei para a contratação temporária, através de seleção pública.
Segundo Pedro Fernandes, há 13 meses a UERN não faz qualquer contratação embora haja uma carência expressiva de servidores em diversos setores.
Com a divulgação pela imprensa da decisão judicial, o movimento no SINTAUERN desde ontem tem sido intenso. A presidente da entidade, Rita de Cássia Negreiros, adiantou que convocará uma assembleia com os quase 300 trabalhadores que estão nessas condições para evitar desencontro de informações.
O assessor jurídico Lauro Gurgel se dispôs a participar para explicar as implicações que possam ocorrer. Isso se a UERN for certificada oficialmente sobre a decisão judicial determinando prazos, contratação de empresa terceirizada e promoção de seleção pública, por meio de lei estadual. “Essa decisão tem relação com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), celebrado em 2007, para que a UERN, paulatinamente, substituísse os contratos temporários por concursados e pela terceirização”, completou Lauro Gurgel.
Fonte: Jornal de Fato
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