Doze morreram no ataque à sede de revista satírica na França.
'Momento é de nós ficarmos unidos contra o terror', diz cônsul em SP.
Um grupo se reuniu na noite desta quarta-feira (7) no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, em solidariedade aos 12 mortos no ataque ao escritório da revista satírica "Charlie Hebdo", em Paris, na França. Os manifestantes carregavam cartazes com os dizeres “Je suis Charlie” (“Eu sou Charlie”).
Entre os participantes, há integrantes da comunidade francesa no Brasil. O cônsul-geral da França em São Paulo, Damien Loras, foi para a Avenida Paulista. “Foi um ato espontâneo, as pessoas começaram a se falar pelas redes sociais e combinaram de se manifestar”, disse. Ele acredita que cerca de 150 pessoas participaram do ato em São Paulo.
Damien agradeceu às milhares de manifestações de solidariedade dos brasileiros e disse que o sentimento é de “indignação e revolta”. “O momento é de nós ficarmos unidos contra o terror.” Algumas pessoas acenderam velas e ficaram de cabeça baixa em solidariedade às vítimas.
A publicitária francesa Marine Pajot, de 29 anos, que mora há seis meses em São Paulo, contou que tem amigos que moram perto da região do ataque. “Eles me passaram que o choque que eles tiveram com a notícia é muito grande. O sentimento é de tristeza, revolta e pena pelas famílias dos jornalistas”, afirmou.
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