Vacinação jamais atingiu a meta. Mesmo assim, as pessoas voluntárias com menos de 60 anos são proibidas de ser vacinadas
Foto meramente ilustrativa |
A campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada até o dia 5 de junho em todo o país. A mudança foi anunciada pelo Ministério da Saúde hoje (22), data inicialmente prevista para o encerramento da campanha. Até o momento, 46,2% do público-alvo foi imunizado. O prolongamento tem como meta alcançar o índice de 80% de imunização.
O último balanço do ministério indica que, entre os grupos prioritários, as puérperas (mulheres até 45 dias após o parto) registram, até o momento, a maior cobertura (62,5%), seguidas pelos idosos (52%), pelas crianças com idade a partir de 6 meses a menores de 5 anos (45,1%); pelas gestantes (42,3%) e pelos trabalhadores da saúde (39,5%).
Entre os indígenas, a vacinação atingiu 35,1%. “Como a vacinação deste grupo é feita em áreas remotas, a atualização dos dados segue outra dinâmica”, informou o ministério. Além disso, foram aplicadas 3,5 milhões de doses em pessoas com algum tipo de doença grave, presos e em trabalhadores do sistema prisional.
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde para este ano – A (H1N1), A (H3N2) e influenza B. O período de maior circulação da gripe no Hemisfério Sul vai do final de maio a agosto. Após a aplicação, o corpo leva de duas a três semanas para gerar a proteção contra a gripe.
Para receber a dose, é preciso levar o cartão de vacinação e um documento de identificação. Pessoas com doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais precisam apresentar uma prescrição médica, explicando o motivo da indicação da vacina. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde devem se dirigir aos postos em que estão registrados a fim de receber a dose, sem necessidade de prescrição médica.
Agência Brasil
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