BOMBARDEIO CONTRA DEPUTADO GANHA DESTAQUE NAS REDES SOCIAIS
PEDIDA DE SAÍDA DO PRESIDENTE DA CÂMARA ESTÁ NOS TRENDING TOPICS DO TWITTER NO BRASIL (FOTO: ANTÔNIO CRUZ/ABR)
No mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal deferiu três liminares suspendendo temporariamente os poderes do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de analisar os pedidos de impeachment de Dilma Rousseff, a hashtag #foracunha está nos trending topics do Twitter no Brasil.
O assunto também é o quinto mais comentado em nível mundial na rede. O "twittaço" foi convocado pelo PSOL, que entrou nesta tarde com uma representação no Conselho de Ética da Câmara contra o presidente da Casa. Mesmo evitando embates diretos contra Cunha, o PT liberou seus deputados para assinar o requerimento, que também contou com apoio do PROS e do PSB. A representação deve levar à abertura de investigação para apurar as denúncias de que o deputado teria contas em paraísos fiscais abastecidas com propina recebida por contratos na Petrobras. O deputado pode receber desde advertência até a cassação do mandato.
As postagens são feitas em meio a matérias sobre as contas do presidente da Casa na Suíça e sobre as acusações contra ele na Lava Jato.
Não é a primeira vez que Cunha é alvo de críticas na internet. Na semana passada, após a Procuradoria-Geral da República confirmar que ele e seus familiares possuem contas na Suíça que teriam recebido dinheiro decorrente de contrato da Petrobrás na África e também as teria utilizado para pagar despesas pessoais e de seus parentes, o perfil do peemedebista no Facebook foi alvo de uma avalanche de perguntas sobre o dinheiro dele no exterior. À CPI da Petrobras, Cunha negou que possuísse contas no país europeu.
Atualmente, Cunha já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo acusado de receber propina referentes a contratos de navios-sonda no esquema de corrupção na Petrobrás revelado pela Lava Jato. Além disso, as novas informações sobre as contas dele na Suíça devem dar origem a novas denúncias no Supremo Tribunal Federal. (AE)
Fonte: Diário do Poder
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