O dia 14 de abril homenageia o queridinho dos brasileiros. De norte a sul do país, o café faz parte da rotina e está presente na mesa de casa ou do trabalho. Mas o que algumas pessoas não sabem é que por trás do cafezinho do dia a dia existe uma arte e uma cadeia de produção e degustação que gera emprego e renda e movimenta a economia e o setor de turismo.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial do grão. Diversas regiões do país se dedicam à cultura do plantio, da colheita e da elaboração de uma das bebidas mais consumidas no planeta. Algumas dessas regiões e cidades ganharam notoriedade na expertise de produção e têm seus produtos considerados exclusivos pela qualidade, tradição e originalidade.
É o caso do Cerrado Mineiro (MG), da Mantiqueira de Minas (MG), do Norte Pioneiro do Paraná (PR), da Alta Mogiana (SP), da Região de Pinhal (SP) e do Oeste da Bahia (BA). Estes locais possuem Indicação Geográfica (IG), registro conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor agregado e identidade própria. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer (know-how).
ROTEIROS – Algumas regiões oferecem aos turistas a experiência única de viver a cultura do café como os estados do Sudeste e o Norte do Paraná – maiores produtores nacionais – que concentram os principais roteiros turísticos dedicados ao grão. O turismo rural, principalmente, proporciona aos apaixonados pela bebida roteiros completos que vão desde a produção com passeio pelo cafezal até aulas de degustação.
O Vale do Paraíba, por exemplo, situado no Sul do estado do Rio de Janeiro, abriga o Vale do Café, região turística onde o grão foi a principal fonte de renda no século 19. Lá é possível se aprofundar na história e na cultura cafeeira.
Em Itapira (SP), a Fazenda Águas Claras, datada de 1870 e que serviu de lar para imigrantes italianos que vieram trabalhar com a produção de café na época, proporciona ao visitante vivenciar a fabricação do produto, além de se hospedar em acomodações de estilo colonial e aproveitar várias opções de lazer.
Já em Minas Gerais, a Rota do Café Especial, percurso de 35 km que compreende os municípios de Carmo de Minas e São Lourenço, permite vivenciar o café com visitas a fazendas centenárias, que contam a história da bebida e como ela é produzida. Também é possível apreciar os cafezais a partir da vista aérea de passeios de balão em meio às montanhas da Serra da Mantiqueira. A imersão no mundo da bebida também pode ser vivenciada em um banho de café, realizado em uma banheira com água termal, que promete diversos benefícios à pele e à saúde.
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
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