A ideia é usar como base o Peac (Programa Emergencial de Acesso a Crédito), que funcionou no ano passado.
Na
edição de 2021, o volume de recursos será bem menor, com previsão de R$
3 bilhões e R$ 4 bilhões em créditos contratados, segundo o secretário
especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da
Economia, Carlos Da Costa.
Diante do agravamento da pandemia neste ano, a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) tem analisado quais políticas de 2020 foram mais efetivas. Como a economia está se reaquecendo, essas medidas são reeditadas num formato mais enxuto.
Com o Peac, isso também está previsto. O programa atendeu a 114,5 mil empresas, totalizando R$ 92,1 bilhões em créditos contratados, no ano passado, segundo o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
A versão para 2021, portanto, não será tão ampla. “Queremos um novo Peac, mas só para os setores que estão com dificuldades. Não é uma linha de crédito para aqueles que não estão em crise”, disse o secretário.
Da Costa informou que o governo trabalha para relançar o programa ainda em junho. Setores como turismo, eventos, transportes rodoviários relacionados a turismo devem ser contemplados. O time de Guedes finaliza um pente-fino na avaliação do desempenho de cada setor da economia para selecionar as empresas que terão direito à ajuda.
Pelo programa, no formato do ano passado, o governo oferecia garantias às instituições financeiras em caso de concessão de crédito a pequenas e médias empresas. Então, as instituições financeiras tinham mais segurança para emprestar, pois o Peac reduzia o risco de inadimplência.
Para isso, foram usados recursos do FGI (Fundo Garantidor de Investimentos), administrado pelo BNDES. Esse modelo deve ser replicado na nova versão.
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