No exterior, as mobilizações começam ainda na sexta-feira (18) e vão até o sábado (20). A expectativa dos organizadores é superar os atos do mês passado. No 29 de maio, mais de 200 cidades registraram protestos.
Além do repúdio ao governo Bolsonaro, os manifestantes exigem vacinação imediata e a volta do auxílio emergencial de R$ 600 enquanto durar a pandemia. “Fora Bolsonaro” e “vacina no braço, comida no prato” são as palavras de ordem que resumem o espírito das manifestações nas ruas e nas redes sociais.
A organização dos atos também reforça a obrigatoriedade do uso de máscara, álcool gel e do distanciamento social, de modo a coibir a disseminação do novo coronavírus.
Mais do que um equipamento de proteção, a máscara virou símbolo de política. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro chegou a anunciar a intenção de editar um decreto liberando o uso do equipamento. As críticas se avolumaram, pois países que abandonaram a obrigatoriedade das máscaras só o fizeram após avanços significativos na vacinação, com redução no número de casos e mortes.
Por outro lado, as manifestações do campo progressista também fazem um contraponto aos passeios de moto comandados pelo presidente. Sem reivindicações objetivas, Bolsonaro reuniu seus apoiadores, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Além das aglomerações, a máscara era quase ausente entre os motociclistas.
0 Comments:
Postar um comentário