Turismo está voltando aos municípios de Martins e Portalegre

  Foto: Reprodução

O turismo na região Serrana dos municípios de Portalegre e Martins está voltando aos poucos, após um pouco mais de um ano e meio desde que teve início a pandemia do novo Coronavírus.

Após o afrouxamento dos decretos do Governo do Estado e das Prefeituras locais, os bares, lanchonetes e principalmente os mirantes voltaram a funcionar, inclusive com som ao vivo.

Em Portalegre, o Resenharia Restaurante é um dos exemplos de estruturas turísticas que está voltando a funcionar, com dificuldades, devido ao prejuízo causado pela pandemia.

Em Martins, que fica próximo, os restaurantes e hotéis estão ficando lotados nos finais de semana e os mirantes se estruturando para voltarem a funcionar 100%.

O belíssimo Mirante Penhasco, por exemplo, abriu o espaço, com acesso de público controlado, para casamentos, aniversários e eventos corporativos.

Erisberto Conrado, gestor do Penhasco, disse que o público está voltando aos poucos à região serrana, mas que é preciso que o Poder Público municipal divulgue melhor a região.

Em diálogo com a prefeita Maria José, “Mazé”, de Martins, ela reconheceu que realmente é necessário algo mais para consolidar o turismo serrano o ano todo.

Mazé lembra que existe o Festival de Fondue e que é possível se criar outro evento desta natureza para atrair o público não a Martins, mas também a Portalegre.

Os municípios de Portalegre e Martins têm produção local de mandioca, cana de açúcar, café, jaca, abacate e, se plantar, produz também a pimenta do reino.

Estes cultivos são sugestivos para se criar um outro festival ou festivais em benefício da região. A natureza é generosa nos dois municípios, assim como também o povo é receptivo.

A história do surgimento das duas cidades, também é sugestiva. São cidades que têm uma relação muito forte com o período do Brasil colônia.

Portalegre, inclusive, tem dois quilombos, o Pega e o Arrojado, onde moram cerca de 80 familiares remanescentes de escravos do período Colonial.

Em Martins, a história contada em peças e livros na Escola Almino Afonso, também remonta ao período de Dom Pedro II no Brasil. Um dos pioneiros na cidade é o coronel Demétrio Lemos, que era da esquadra de segurança do imperador no país.

Cezar Alves - Mossoró Hoje

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