O levantamento foi feito em 190 cidades brasileiras e ouviu 3.667 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Outros 21% dos ouvidos avaliam que Bolsonaro não deve ser punido, e 3% não souberam opinar. Os resultados trazem os reflexos dos atos convocados no 7 de setembro.
A defesa do impeachment soma 93% entre homossexuais ou bissexuais, 91% entre estudantes, 69% entre evangélicos, 57% entre empresários. A discordância da abertura do processo em caso de descumprimento de ordens judiciais é de 59% entre os defensores do governo Bolsonaro, 24% entre brancos, 14% entre quem ganha até dois salários mínimos, e 11% entre jovens de 16 a 24 anos.
Chance de golpe
Também de acordo com os resultados divulgados neste sábado, metade das pessoas ouvidas disse acreditar na chance de Bolsonaro dar um golpe de Estado.
O Datafolha levantou que 70% consideram a democracia melhor do que qualquer outra forma de governo, enquanto 17% consideram que "tanto faz" viver em uma democracia ou em uma ditadura. Por fim, 9% avaliam que a ditadura é melhor do que a democracia em determinadas circunstâncias.
Rejeição recorde
O Datafolha mostrou ainda que, após o 7 de setembro, o índice de reprovação do governo Bolsonaro bateu recorde, com 53%avaliando a gestão como ruim ou péssima. A pesquisa também consultou as intenções de voto ao Planalto em 2022 e mostrou que o atual presidente perde em todos os cenários testados.
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