A secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Mara Costa, abriu a reunião e pontuou: “viemos para ouvir os blocos”. Ela estava acompanhada do secretário adjunto de sua pasta, George Victor, e da Procuradora Adjunta, Maria Alice Pereira.
Ao ser facultada a palavra aos dirigentes dos blocos, o primeiro a falar foi o presidente do Bloco Canguru, Anderson Ugiete: “a idéia seria criar barreiras sanitárias e, não tendo como fazer na rua, a realização do carnaval público na Ilha de Santana. O que a gente precisa é que tenha carnaval”, defendeu.
Hoderlan Dantas, presidente do Bloco Furiosa cobrou: “queríamos sair daqui hoje com uma definição, uma alternativa. Uma das alternativas é fazer o carnaval na Ilha de Santana para o público”, defendeu.
Ruy Evandro, diretor do Bloco Treme Treme, disse que a solução aponta para um carnaval na Ilha de Santana: “não vamos deixar o carnaval de Caicó acabar. Se tem como fazer o privado, tem como fazer o público. Precisamos decidir e agir: como fazer o carnaval de Caicó na Ilha de Santana”, expos.
O vereador Diogo Silva defendeu o que já vem expondo em suas redes sociais: “se não puder ter carnaval público, que não tenha o privado”, afirmou.
Já o vereador Andinho Duarte, externou sua preocupação em haver aumento de casos de covid e gripe: “hoje, 80% da população de Caicó é contra a realização do carnaval. Eu me posiciono contra a realização do carnaval”, declarou.
Representando os donos de hotéis e pousadas, Tarcísio Medeiros ‘Vaca Velha’, disse que é a favor do carnaval de rua e de clube: “quem fomenta uma cidade é a economia. O dinheiro que fica aqui num carnaval, nos ajuda gerir o ano todo. Sou economista e sou gerador de emprego, e sei o quanto um carnaval desse deixa para todos os segmentos. Não ter o carnaval é um suicídio para cidade de Caicó”, expressou.
A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, OAB Caicó, Kalina Leila, esteve presente e afirmou: “entendo que devemos ouvir as autoridades sanitárias. Fico feliz em ouvir a segurança pública e os representantes da nossa economia. Num momento oportuno, vamos nos posicionar enquanto OAB”, afirmou a advogada.
As forças de segurança também se pronunciaram.
O Capitão Jardel Cleber de Araújo, comandante do 6º BPM falou sobre o trabalho da polícia: “a segurança pública a gente vai oferecer. Tenha ou não carnaval. Não havendo carnaval em outros lugares, pergunto: a Ilha de Santana vai dar conta de aglomerar tanta gente?”, questionou.
Capitão Messias, sub-comandante do 3º DPRE, ratificou que a polícia de trânsito está pronta para agir se o carnaval de rua acontecer nas vias ou na Ilha de Santana: “se for na Ilha é melhor, mas onde for estaremos prontos para atuar”, afirmou.
O Capitão Rafael Victor Targino de Araújo, comandante da 2ªCompanhia e Policiamento Ambiental de Caicó, disse que a saúde da população define se deve acontecer, ou não, o carnaval: “não havendo carnaval em outras cidades do Nordeste, Caicó deverá receber mais gente. E precisamos pensar: não é só a covid, mas a gripe também está aí”, alertou.
O representante do Corpo de Bombeiros, Tenente Sharduick e o representante da PRF, Inspetor Santiago, Chefe do Núcleo de Policiamento e fiscalização da delegacia PRF em Caicó, também declararam que suas instituições estão prontas para trabalhar em prol da população, tendo ou não carnaval.
Em alguns momentos, dirigentes de blocos cobraram uma definição se haveria ou não o carnaval de rua, o que foi mediado pela secretária Mara Costa: “estamos aqui para ouvir as sugestões e vamos repassar para o prefeito Dr. Tadeu, e vamos escutar o Comitê Científico Estadual, além de estarmos no aguardo de um decreto do governo do estado sobre a realização do carnaval nos municípios”, ponderou.
Por fim, a procuradora adjunta do município de Caicó, Maria Alice da Silva Pereira, afirmou que “fazer ou não o carnaval de rua de Caicó, não é uma decisão fácil. Dr. Tadeu já assumiu o município dentro da pandemia. E, até agora, a atuação dele tem sido pautada com o cuidado com a vida da população de Caicó”, afirmou.
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