UERN NATAL: Prédio do Campus Natal da UERN tem vistorias finais antes da inauguração

Secretário Gustavo Coelho visitou o novo prédio do Campus de Natal, onde vistoriou os ajustes estruturais e arquitetônicos necessários antes da inauguração do prédio
Novo Campus terá espaço para oferecer até mais oito novos cursos de graduação, considerando os três turnos de funcionamento

 “Estamos trabalhando diuturnamente e em conjunto com a representação da comunidade acadêmica do Campus de Natal para entregar essa obra. Semana passada, visitei o local e, hoje, convidei o secretário, para fazer essa avaliação pessoalmente e presencialmente. Verificamos a necessidade de fazer alguns ajustes e adaptações. Nosso compromisso, meu e do vice-reitor, professor Chico Dantas, é entregar essa obra com todas as situações sanadas”, ressaltou a reitora.

“Acho que a avaliação técnica do secretário de Infraestrutura hoje foi muito importante para que em breve possamos receber o prédio com mais segurança”, avaliou o diretor do Campus de Natal, professor David Leite de Medeiros.

Atualmente, o Campus de Natal possui cerca de 1.200 alunos regularmente matriculados em cinco cursos de graduação (Ciências da Computação, Ciência e Tecnologia, Turismo, Direito e Ciências da Religião). Com o novo prédio, a Uern passará a ter capacidade para acomodar três mil estudantes, em suas atividades de ensino e pesquisa, na capital.

A Universidade também terá espaço para oferecer até mais oito novos cursos de graduação, considerados os três turnos de funcionamento.  Esses novos cursos ainda não estão definidos. Eles serão escolhidos com base nas demandas atuais e locais da zona Norte da cidade, e precisam ser aprovados pelos Conselhos Superiores da Uern.

Novo Campus terá espaço para oferecer até mais oito novos cursos de graduação, considerando os três turnos de funcionamento

Com a inauguração do novo prédio, o Campus de Natal possuirá dois espaços. O edifício de três pavimentos será direcionado às atividades de pesquisa e ensino, com salas de aulas, biblioteca, laboratórios, auditório e salas de departamentos e de professores. 

Na estrutura do complexo cultural, continuarão instaladas e serão ampliadas as ações de extensão universitária: a Escola de Extensão da Uern (EdUCA), com cursos diversos de capacitação, dança, música e demais ações de cultura e lazer; e as ações que são supervisionadas pelos departamentos acadêmicos do Campus, como a Prática Jurídica, que presta assistência gratuita à comunidade e a Incubadora Catavento, que dá orientação para gestão de negócios de impacto social instalados na zona Norte.

"Com o novo prédio, aguardado há tantos anos pela comunidade uerniana, especialmente do Campus de Natal, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte passará a ter uma presença muito mais expressiva e com maior potencial de incentivar o desenvolvimento social na zona Norte da capital através da ampliação do número de cursos de graduação e das atividades de extensão. Temos em Natal uma equipe de docentes/técnicos administrativos e estudantes pujante e ávida por produzir e prestar ainda mais serviços aos natalenses e às populações dos municípios da região metropolitana", garante a reitora Cicília Maia.

Uern retoma aulas esta semana para mais de 9 mil estudantes
Na próxima quarta-feira (2), os mais de 9 mil estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), regularmente matriculados em um dos seus 59 cursos de graduação espalhados em um dos seus seis campi, voltam às aulas ainda de forma remota. 

A expectativa era de que após as férias docentes do mês de janeiro, as aulas voltassem a acontecer de forma presencial. No entanto, os altos índices de contaminação por covid-19 e o surto de Influenza H3N2 forçaram o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Uern a adiar o retorno presencial para 14 de março, dependendo do cenário da pandemia no Rio Grande do Norte. Até lá, somente as aulas práticas estão autorizadas a acontecer de forma presencial, segundo avaliação de cada departamento acadêmico. 

Com campi localizados em Natal, Mossoró, Assú, Pau dos Ferros, Patu e Caicó, a Uern recebe estudantes de todos os 167 municípios potiguares, além dos discentes vindos de cidades da Paraíba e do Ceará, o que agrava a possibilidade de circulação do vírus, já que a maioria dos estudantes da Universidade depende de transporte público para chegar aos locais de aula. 

A expectativa para o retorno presencial se soma ao sentimento de otimismo da comunidade acadêmica que conquistou em dezembro de 2021 a sonhada autonomia financeira da Instituição. Com a autonomia, a Universidade passou a receber mensalmente o recurso para se gerir, o que, segundo a reitora Cicília Maia, dá à Uern condições de planejamento e execução. 

“O que a autonomia deu para nós foi estabilidade institucional. Hoje a Uern conta com um governo estadual que reconhece seu valor e seu papel estratégico para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, mas nem sempre foi assim, e durante anos a Uern foi sacrificada. Agora, com a autonomia plena, garantida em lei, sabemos que nossa Uern poderá cumprir seu papel primordial, que é o de levar educação de qualidade, cidadania e esperança a todo o Estado”, afirmou a reitora da Uern, professora-doutora Cicíia Maia. 

Um dos principais entraves para a expansão e fortalecimento da Universidade ao longo de sua história tem sido o financeiro, especialmente no que diz respeito a investimento. Devido à crise financeira no Rio Grande do Norte, durante anos a Universidade não recebeu qualquer investimento estadual para a aquisição de equipamentos e realização de obras estruturantes, incluindo manutenção. 

Outra área que deverá ser expandida é a assistência estudantil. Segundo dados da Uern, mais de 60% dos discentes da instituição estudaram durante toda a sua vida em escola pública, a maioria destes, ingressante através do sistema de cotas da Universidade, que contempla estudantes que tenham cursado integralmente os ensinos fundamental e médio em escolas públicas; pessoas que se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas e pessoas com deficiência comprovada. Além disso, a Universidade conta com o argumento de inclusão regional para os estudantes que cursaram integralmente os ensinos fundamental e médio em escolas públicas ou privadas no Rio Grande do Norte. 

“A Uern é o principal equipamento de transformação de vidas do Rio Grande do Norte. Temos inúmeros relatos emocionados de estudantes que são os primeiros membros de suas famílias a conquistarem um diploma de curso superior. São filhos de agricultores, de pescadores, de pessoas que nunca imaginaram que seus filhos poderiam ao menos ingressar no ensino superior. Através das cotas, o Estado do Rio Grande do Norte garante que aqui, os filhos da classe trabalhadora podem alcançar um diploma e mudar de vida através da educação. Essa tem sido a nossa missão ao longo desses 53 anos de história”, afirmou a reitora da Uern, professora Cicília Maia. 

Segundo a reitora, é preciso garantir também a permanência dos estudantes no ensino superior. Para isso, a Uern tem investido nos últimos anos na expansão de sua política de assistência estudantil, que presta apoio aos estudantes em condição de vulnerabilidade social, contemplando desde o programa de moradia universitária até o auxílio inclusão digital e o auxílio creche, o mais recente auxílio implantado na Uern, cujo edital será lançado nos próximos dias. 

Para se ter ideia do impacto da política de assistência estudantil da Uern, mais de 60% dos estudantes atendidos pelo Programa de Assistência Estudantil (PAE) são atendidos pelo Bolsa Família/Auxílio Brasil e aproximadamente 70% recebem algum tipo de benefício.
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