Há quem diga que a governadora Fátima Bezerra (PT) encaminha uma vitória por WO dada a falta de adversários.
Na verdade ela tem adversários.
O problema é que as alternativas são frágeis e possuem um alto déficit de credibilidade que dificulta para que tirem proveito da baixa popularidade da governadora.
O ex-ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho (PL) há um ano procura um preposto que tope encarar a governadora.
Até aqui quem tinha voto não topou. Quem topou não decolou.
Há um problema claro na oposição bolsonarista: o déficit de credibilidade. Como alguém ligado a um grupo político que tem o ex-governador que atrasou quatro folhas salariais (Robinson Faria) vai mostrar que é melhor que a governadora que quitou essas quatro folhas em aberto?
Some-se a isso a formação de um palanque com um presidente Bolsonaro com 65% de desaprovação?
O déficit de credibilidade das alternativas da oposição bolsonarista é um fator que favorece Fátima e, sobretudo, deixa o senador Styenson Valentim (Podemos) em maior condição de atrair para si os insatisfeitos com a gestão de Fátima.
Não é por acaso que todos os nomes da oposição estão perdendo para o branco/nulo.
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