A frágil e vergonhosa defesa de Bolsonaro no caso das joias retidas pela Receita Federal

CNN e Thaisa Galvão

Do ex-presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à CNN, sobre a polêmica das joias milionárias retidas pela Receita Federal:

“Estou sendo acusado de um presente que eu não pedi, nem recebi. Não existe qualquer ilegalidade da minha parte. Não pratiquei ilegalidade. Veja o meu cartão corporativo pessoal. Nunca saquei, nem paguei nenhum centavo nesse cartão”.

Do Blog:

Não recebeu porque a Receita não entregou, mas fez de tudo para receber, inclusive assinar ofício encaminhado à Receita pedindo a liberação. E mais: mandou um militar ao aeroporto de Guarulhos, onde as joias estão retidas, com a história de que precisava receber as joias já que o governo estava sendo transferido a outro governante.

Ele justifica que não praticou ilegalidade porque não conseguiu receber.

Mas praticou ilegalidade ao tentar receber um presente que, pelo valor, jamais poderia ter recebido sem um documento regiatrando que se tratava de um presente 'da Arábia para o Brasil'.

Pelo alto valor, em sendo o presente para a pessoa do presidente ou da sua esposa, era para ter sido devolvido como reza a legislação. Em vez de devolver, Bolsonaro tentou, e tentou muito, receber. Materiais que foram transportados no estilo "sonegando" imposto, escondido dentro de um objeto de cerâmica, que teve parte quebrada para enfiar as joias para dentro.

Sobre o cartão corporativo que ele 'se gaba' de não ter usado: mas exagerou no uso dos cartões de seus auxiliares, que pagavam as férias milionárias de Bolsonaro e seus familiares.

Se ele diz que não usou o cartão dele, deveria mandar investigar os auxiliares que pagaram milhões em padarias, restaurantes, e hoteis de beira de praia onde o presidente costumava andar de jet ski.

Bolsonaro adora uma mentira.

FONTE: thaisagalvao.com.br

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