O acervo incluiria um relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário, todos da marca suíça de diamantes Chopard.
No último dia 15, o tribunal havia determinado que o material fosse entregue na Secretaria-Geral da Presidência da República. O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, alegou que o Bolsonaro não poderia ficar com as joias e disse que, para um presente ser incorporado ao patrimônio privado de um presidente, deveria ser classificado como item personalíssimo e ser de baixo valor.
O tribunal ainda determinou que o conjunto de joias e relógio avaliado em R$ 16,5 milhões que seria para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, retido pela Receita no aeroporto de Guarulhos (SP) em 2021, também seja enviado à Caixa. Os artigos de luxo estavam na mochila de um militar, que à época era assessor do então ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia).
Nesta quinta, Bolsonaro afirmou que devolverá as armas recebidas por ele como presente de autoridades dos Emirados Árabes Unidos em 2019 "com dor no coração".
Bolsonaro ainda disse que pagaria, se possível, para ficar com os equipamentos, mas os devolverá conforme decisão do TCU. As declarações foram dadas à TV Record em entrevista exibida nesta quinta-feira (23).
"Confesso, com dor no coração, vou entregar as armas, com dor no coração, tá o meu nome lá, eu pagaria o que tenho no meu bolso aqui por aquelas duas armas, mas não vamos criar qualquer polêmica no tocante em si, às armas", disse o ex-presidente.
Com informações de Folha de S. Paulo
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