A terça-feira na Assembleia Legislativa foi de extrema solidariedade ao deputado Francisco do PT.
Depois da notícia de que a sobrinha dele havia sido presa com o namorado, líder de facção em Parelhas, adversários atribuíram o comportamento da menina de 17 anos ao parlamentar.
Que não criou, que não educou, que não conviveu com a adolescente, mas que para a oposição, passou a ser o único culpado pelo envolvimento da parente com o crime organizado.
As declarações de apoio ao deputado começaram cedo, na reunião da Comissão de Constituição e Justiça, da qual ele é presidente.
Solidariedade dos deputados Kleber Rodrigues (PSDB), Ubaldo Fernandes (PSDB), Doutor Kerginaldo (PSDB), Galeno Torquato (PSDB) e Hermano Morais (PV).
Quem conhece o deputado Francisco, pode até não gostar de sua ideologia política, mas jamais poderá incluí-lo no rol dos que apoiam a criminalidade.
Não são os discursos do deputado Francisco que o colocam ‘do lado da bandidagem’.
A solidariedade do Blog ao parlamentar que nada tem a ver com o comportamento de uma parente que ele não criou nem educou.
Não cabe na conta de Francisco.
Quantas pessoas de bem já tiveram pais, mães, irmãos, sobrinhos, cunhados...presos, investigados, condenados....e seguiram suas vidas pautadas na sua própria integridade.
Bandidagem não pega. Não é contagioso.
Contagiosa é essa onda que invadiu o noticiário, as redes sociais, e a cabeça de muita gente que adotou a linha violenta e agressiva para dizer “não gosto de você”.
Todo mundo tem direito de não gostar, de ser contra, de ser oposição, sem precisar odiar, atacar, agredir.
A política já teve um tempo bom, onde adversários se reuniam em jantares, e ali mesmo discutiam suas posições adversas, respeitando os pontos de vista de cada um.
Faz falta o tempo onde se dizia que os eleitores brigavam pelos políticos, e lá em cima eles estavam sempre juntos.
Era assim, juntos, que todos trabalhavam pelo povo.
Esse tempo acabou.
Infelizmente.
FONTE: thaisagalvao.com.br
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