Cresce o número de trabalhadores informais no Rio Grande do Norte — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi
Segundo o IBGE, 38 milhões de brasileiros são considerados trabalhadores informais por não terem vínculos empregatícios nem trabalharem por conta própria como autônomos, pessoas jurídicas ou microempreendedores.
Glaydson Soares, presidente da Comissão de Direito do Trabalho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RN), demonstra preocupação com a precarização do trabalho e a falta de direitos básicos. “Ele não tem, por exemplo, a oportunidade de ter um benefício previdenciário, um auxílio doença caso ele tenha um problema de saúde no desenvolver do seu trabalho”, lembra.
Esses trabalhadores podem contribuir para a previdência de forma autônoma, com alíquotas de 11% a 20%, mas as necessidades mais urgentes muitas vezes impedem que reste algum dinheiro para o futuro.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima que, contando com períodos de desemprego e informalidade, o trabalhador brasileiro leva cerca de 25 anos para 15 anos de contribuição. Com o aumento da contribuição mínima, para homens, para 20 anos, associada à idade mínima de 65 anos, a concessão do benefício ficou ainda mais distante.
g1 RN
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