O detalhamento será feito durante coletiva de imprensa sobre o 8º Feirão Caixa da Casa Própria.
Bancos dão informações erradas após corte de taxa de juros
Itaú vê risco de inadimplência atrasar redução nos juros
Mutirão com bancos e varejo renegocia dívidas
O banco é o primeiro a oficializar que irá alterar as taxas do crédito imobiliário. Até o momento, as instituições fizeram mudanças em outras linhas destinadas a pessoa física e jurídica, como crédito pessoal, cheque especial, financiamento de veículos e rotativo do cartão de crédito.
A Caixa não informou se as mudanças serão válidas apenas para novos financiamentos ou se também serão estendidas àqueles em andamento. No entanto, as reduções das taxas de empréstimos feitas até agora foram válidas apenas para novos contratos.
Na sexta-feira, o banco público reduziu a taxa de administração dos fundos de investimentos e diminuiu o valor da aplicação inicial. No mesmo dia, informou que faria uma nova rodada de corte dos juros --que já tinha sido feita no início do mês. A justificativa foi a queda na Selic, a taxa básica de juros.
No dia 18, o Banco Central anunciou a redução de 9,75% para 9% da Selic, o menor patamar em dois anos.
O Banco do Brasil também fez dois cortes nas taxas de juros: um no início do mês e outro na semana passada.
QUEDAS
O BB foi o primeiro banco a anunciar queda nas taxas de juros, em 4 de abril, com o lançamento do programa BomPraTodos. No dia seguinte (5 de abril) foi a vez da Caixa Econômica Federal.
O HSBC foi o primeiro banco privado a anunciar queda nas taxas, no dia 12. O Santander reduziu os juros para micro e pequenas empresas no dia 17. Na quarta-feira (18), Bradesco e Itaú, os maiores bancos privados do país, também anunciaram medidas semelhantes. No mesmo dia, o Santander também reduziu as cobranças para pessoas físicas.
A Caixa também lançou um programa de renegociação de dívidas. O banco ainda anunciou que irá aumentar o horário de atendimento ao público até 11 de maio para atender a demanda do programa de redução de juros.
ESTÍMULO A ECONOMIA
O movimento de redução das taxas nos bancos públicos atende ao chamado da presidente Dilma Rousseff, que tem o assunto como uma de suas prioridades. A iniciativa é uma forma de acirrar a concorrência com os bancos privados, que também anunciaram cortes após o BB e a Caixa, e estimular a economia para garantir um crescimento próximo a 4% neste ano.
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress | ||