A possibilidade do Rio Grande do Norte ganhar mais um depu-tado federal nas eleições de 2014, a partir da discussão iniciada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mudaria e muito o quadro político potiguar. Assim como acontece neste ano nos municípios mais importantes, quando teremos mais cadeiras de vereador, naturalmente teremos mais gente interessada em ser deputado fede-ral. É que com o aumento de uma vaga, o caminho rumo a Brasília se tornaria bem mais curto. Há dois aspectos: um positivo e outro negativo. O positivo é que daria chances de quem tem estrutura menor de conseguir uma cadeira em Brasília. Se tivéssemos nove cadeiras, Adenúbio Melo teria sido eleito deputado federal pelo PSB em 2010. Por outro lado, corremos o risco também de mandar moscas mortas para o parlamento federal. Gente que vai só fazer patrimônio. É um risco que corremos.
Fonte: Coluna do Pedro Carlos/Correio da Tarde