Ex-governador do RN é preso no RJ

O ex-governador do Rio Grande do Norte Fernando Freire, condenado à reclusão por supostos desvio de recursos públicos foi preso na manhã deste sábado (25) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelas secretarias de Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sesed) e do Rio de Janeiro (Seseg). 
Marcelo Barroso-governador Fernando Freire deverá ser transferido para o RN
De acordo com a Sesed, o serviço de inteligência do órgão vinha monitorando Fernando Freire há cerca de duas semanas, quando recebeu informações de que ele estaria na capital carioca. A partir disto, o Governo do RN encaminhou as suspeitas para a Seseg, que realizou operação de abordagem. 

Segundo nota da Seseg à imprensa, após a prisão, o ex-governador foi levado para a 12ª Delegacia Policial, responsável pela área de Copacabana. A reportagem da TN conversou com policiais da DP e foi informada que a delegada responsável ainda aguardava informações do MPRN para definir o procedimento à ser executado, assim como o exame de corpo de delito. 

A TRIBUNA DO NORTE questionou ainda a Sesed sobre o assunto. A expectativa da Secretaria é que Fernando Freire seja transferido para o Rio Grande do Norte, já que o mandado de prisão foi expedido pela Justiça Potiguar. No entanto, não há prazo definido para que isto ocorra. 

Conforme o MPRN, a operação policial foi fundamentada em três pedidos de prisão preventiva (30 dias, renovável por mais 30 dias), expedidos a partir de condenações por desvio de dinheiro público. Em 2007, Fernando Freire já havia sido preso, quando foi acusado de estar “manobrando para impedir a realização do seu interrogatório, evadindo-se do distrito da culpa”.

Em matérias publicadas pela TN no início deste ano foi noticiado que o ex-governador possui ao menos duas condenações. Uma de 13 anos e quatro meses de reclusão, inicialmente em regime fechado, e 400 dias-multa, por distribuição de recurso público sem respaldo e peculato. E outra de 19 anos e 11 meses de reclusão, a partir da operação “Ouro Negro”, que investigou desvio de verbas públicas envolvendo concessão e manutenção de tributos.
Fonte: Tribuna do Norte
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