Greve dos servidores da Uern completa 54 dias

Docentes e técnicos da Uern reivindicam, entre outras pautas, um realinhamento salarial de 57,53%, que deveria ser escalonado em quatro parcelas de 12,053%, com primeiro reajuste em maio de 2015.
A greve dos professores e dos técnicos administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) completa hoje 54 dias e o Governo do Estado ainda não apresentou nenhuma contraproposta que agradasse a categoria e que pusesse fim à paralisação.
Os dias sem atividades acadêmicas atrasam ainda mais o calendário letivo da Uern e o diretor da Associação dos Docentes da Uern (ADUERN), professor Valdomiro Morais, informou que o comando de greve tem pressionado o Governo no sentido de acelerar as negociações para que o movimento acabe o mais rápido possível. “A gente tem consciência do atraso e também de que a culpa não é nossa. O Governo parece não ter pressa e a negociação se arrasta. Não tem avanço há vários dias e temos feito pressão para que as decisões andem o mais rápido possível”, disse o professor.
Docentes e técnicos da Uern reivindicam, entre outras pautas, um realinhamento salarial de 57,53%, que deveria ser escalonado em quatro parcelas de 12,053%, com primeiro reajuste em maio de 2015. Os servidores encontram-se em greve desde o dia 25 de maio.
Ontem pela manhã o comando de greve participou de reunião com outros servidores públicos de várias instituições para a preparação do ato unificado que será realizado na próxima terça-feira, dia 21, a partir das 15 horas, na Praça Rodolfo Fernandes. “Estaremos juntos para mostrar à população que não estamos paralisados à toa. Temos uma luta justa e estamos em busca do cumprimento dos nossos direitos”, disse o presidente da Aduern. Servidores da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) também participarão desta mobilização. A atividade, que é promovida pelo Fórum de Servidores Públicos do Oeste Potiguar, reunirá diversas categorias em greve no Estado, e terá também a participação de entidades da sociedade civil e trabalhadores em geral.
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