Onde estarão Robinson, Henrique, Garibaldi, Rosalba, Fátima e demais partidos do RN, em 2016?

Aproxima-se o final do mês.
Chega o prazo fatal, visando a montagem definitiva dos quadros partidários para as eleições de 2016.
A crise econômica “abafa”, de certa forma, as gestões políticas e perduram indefinições sobre nomes e composições possíveis.
O Rio Grandde o Norte, não é exceção.
Senão vejamos.
O ministro Henrique Alves e o senador Garibaldi Filho agem com discrição na administração do PMDB, que não dá sinais de oposição rígida ao governo do estado.
Há quem enxergue, por trás de tudo, a preparação de uma aproximação à vista, em razão de estarem em cargos “chaves” na área econômica do governo estadual, ex-peemedebistas e notórios eleitores em 2014, do hoje ministro Henrique Alves e Vilma de Faria (PSB).
Magalhães Pinto dizia que na política, até boi voa.
Realmente, na política boi voa, mesmo com asa quebrada.
Por outro lado, o governador Robinson Faria tem se dedicado de corpo e alma à administração, sobretudo na manutenção dos vencimentos em dia do funcionalismo.
Tarefa hercúlea, o que não explica afastar-se da política em 2016, considerando ser ele o candidato nato à reeleição em 2018.
Sabe-se que o governo não disporá em curto prazo, como se previa, das siglas do PSD e do PL para agregar nomes e adeptos.
O bloco governista estará no PSD, já que o PL não obteve, ainda, registro no TSE.
O governador é um político experimentado e hábil, cuja prova maior foi ter sido vitorioso numa eleição, sem apoios de prefeitos e lideranças tradicionais.
O que se nota é que o governo aposta nesse trunfo, ou seja, na experiência individual e habilidade do titular do executivo.
Talvez por essa razão, no sistema governista, até agora, não se percebe a olho nu, a preocupação de uma estratégia política para 2016 e 2018, montada a base da independência obtida nas urnas de 2014, o que permitiu a chegada ao poder de um governante livre, sem laços com os grupos tradicionais e já conhecidos na política local.
Uma indagação terá que ser considerada no tabuleiro político potiguar, com a resposta envolvendo elevado grau de imprevisibilidade.
Trata-se da ex-governadora Rosalba Ciarlini.
Ela será ou não elegível em 2016 e, consequentemente, disputará ou não a prefeitura de Mossoró?
Outro ponto é saber para onde iria o grupo rosalbista, com ela elegível e até mesmo inelegível, se for o caso.
Não se pode negar, que esse grupo projetaria influência eleitoral, não apenas em Mossoró, mas em toda a região Oeste e no Vale do Açu.
A pergunta que fica é sobre o que pensa o governo do estadual para 2016, em relação à Rosalba.
Será dialogar, ou afastar-se definitivamente?
O PMDB, DEM e PSDB rondam Rosalba e acenam com composições, pelo que se sabe.
Qualquer desses partidos, com certeza, constrangerá a ex-governadora, pela cassação que lhe impuseram em 2014.
Em relação ao governador, não. O relacionamento entre os dois foi ameno.
As urnas de Mossoró e do Oeste falaram por si só.
Circulam informações de que Rosalba teria pesquisas, que apontam sério desgaste, caso ela se alie ao PMDB, ou ao DEM.
Sendo assim, qual o empecilho para a união de Robinson com Rosalba?
O PT, aliado do governo, não se aliaria ao DEM, pelo que declarou.
Rosalba não é mais do DEM e até votou, também, em Fátima Bezerra.
O seu cunhado Betinho Rosado e o filho deputado já integram a base política de Robinson.
Pergunta-se: a dificuldade seria o atual prefeito de Mossoró, que teima em tentar a reeleição?
Caso seja isso, o bom senso deverá imperar, através de números revelados em pesquisas idôneas.
Se prevalecerem as aparências e o passado, as possibilidades de alianças entre o PSD e o grupo da ex-governadora Rosalba Ciarlini, teriam mais lógica de serem feitas, considerada a eleição de 2014.
Salvo, se os neogovernistas e estrategistas políticos, oriundos do PMDB, que se aproximaram do governador, tenham no “bolso do colete” a chave de uma aliança futura dele com Vilma, Henrique e Garibaldi.
Se isso for verdade, seria bom o governador do estado aplicar uma pesquisa séria, antes de decidir-se, para não correr o risco de trocar “seis” por “meia dúzia”.
Henrique e Vilma já fizeram essa troca em 2014 e deu no que deu…
Fonte: Blog do Ney Lopes
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