Praticamente afastada do governo, Dilma quer propor eleições, após tentar cooptar o Congresso

Deu no Blog do Ney Lopes
A presidente Dilma Rousseff deve enviar até sexta-feira ao Congresso proposta de emenda constitucional que antecipa a eleição presidencial para o dia 2 de outubro.

A ação ocorre a pouco mais de uma semana para a análise do processo de impeachment no Senado, que pode afastar a presidente por 180 dias.

Dilma e grande parte de seus ministros, como Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), defendem a ideia da eleição, mas não contam com o consenso dos movimentos sociais.

O vice Michel Temer é taxativo contra: “Seria fugir da responsabilidade. Essa, sim, é uma proposta golpista”. (247)

Post scriptum – O blog há mais de um mês emitiu a opinião de que a melhor saída para a crise política e econômica do país seria a presidente Dilma ter um gesto de grandeza e, antes do início do processo de impeachment, encaminhar proposta de emenda constitucional, convocando eleições gerais no Brasil.

O PT e a Presidente, em nenhum momento, se posicionaram favoráveis a essa proposta.

Ao contrário, repeliram o pronunciamento das urnas, na medida em que montaram estratégia de cooptação de parlamentares para “barrar” o impeachment na Câmara, a todo custo.

Agiram com arrogância e autosuficiência.

Agora, quando o impeachment é um fato consumado (ninguém duvida disso), a presidente anuncia que irá propor eleições gerais.

Absolutamente incabível, oportunista e caviloso esse comportamento do PT e de Dilma.

Não expressa nenhuma forma de grandeza política, no sentido de encontrar novos caminhos para o país,.

Com o impeachment autorizado na Câmara e em tramitação no senado, a história do país exige um desenlace, com o sim, ou não.

Seria manobra efetivamente golpista, a presidente ” Dilma, já condenada de fato pelo Parlamento”, aprovar a convocação de eleições, tendo o único intuito de tumultuar a vida nacional, com manifestações e agitações permanentes.

Dilma perdeu a oportunidade do gesto de grandeza, que seria antes do início do impeachment.

Agora,não há clima para eleições gerais.

O vice Michel Temer, inegavelmente um político preparado e de reputação ilibada, irá encarar o desafio de evitar o colapso institucional e político no país, em razão da maldita herança deixada pelo atual governo.

Nesse momento, o caminho da nação é dá um voto de confiança à Temer.

Não há outra alternativa, senão essa, sobretudo diante dos primeiros sinais de que Temer sabe o quer e como transformar-se num estadista à frente do governo.

O Brasil voltará aos trilhos!

Confiemos!
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