Após aprovação na Câmara, proposta começou a ser debatida no Senado
BRASÍLIA - As discussões sobre a proposta de emenda constitucional (PEC) que limita os gastos públicos renderam um debate atípico na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. Os argumentos dos senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Roberto Requião (PMDB-PR) foram além do tecnicismo econômico e político e adentraram o campo da teologia. Contrário à PEC, Requião chegou a dizer que o texto foi feito “pelo próprio capeta”.
— Eu tenho impressão de que essa proposta não foi feita sequer por uma mão, foi feita pelo próprio capeta — disse o senador, arrancando aplausos e risadas de representantes de sindicatos e participantes da audiência pública.
O tom foi adotado em resposta à argumentação do senador Ferraço, feita imediatamente antes. Ele afirmou que a PEC é uma proposta de “moralização do gasto público”:
— Essa proposta de moralização do gasto público não é causa, é consequência, é efeito; não é pecado, é penitência para os pecados e crimes que foram praticados não contra o governo, mas contra o povo brasileiro — disse Ferraço.
Fonte: O Globo
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