Do Blog do Carlos Santos
A Tribuna do Norte divulgou e houve repetição inconteste na imprensa potiguar, de uma informação que carece de consistência: a Universidade do Estado do RN (UERN) pode ser federalizada. O Tesouro Nacional teria apontado esse caminho em reunião com técnicos do estado, para reduzir custo do erário do RN.
Pura balela.
A Uern pode ser enxugada drasticamente, isso sim. Privatizada. “Desovada”, digamos.
A Tribuna do Norte divulgou e houve repetição inconteste na imprensa potiguar, de uma informação que carece de consistência: a Universidade do Estado do RN (UERN) pode ser federalizada. O Tesouro Nacional teria apontado esse caminho em reunião com técnicos do estado, para reduzir custo do erário do RN.
Pura balela.
A Uern pode ser enxugada drasticamente, isso sim. Privatizada. “Desovada”, digamos.
A tese da federalização é um engodo, para desviar a atenção da própria comunidade uerniana e a opinião pública (que em boa parte a ignora, sem saber de sua importância).
Se houvesse sequer início de processo para federalização da Uern, isso provocaria efeito dominó em todo o país, para se dar igual destino às dezenas de instituições congêneres, quase todas cambaleantes.
Por que não a Uerj?
Começaria, por exemplo, pela Universidade do Estado do RJ (UERJ), que está em situação de penúria e sua privatização foi cogitada ano passado em parecer do próprio Tesouro Nacional. Só para lembrar: é o mesmo órgão do Governo Federal que teria apresentado a ideia de federalização da Uern ao Governo do RN.
Em setembro de 2017, em parecer assinado pela Secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, foram sugeridas várias medidas para avanço no Regime de Recuperação do Estado do RJ, como aumento da alíquota de contribuição previdenciária, venda de ativos diversos e a privatização da Uerj.
Num tempo em que a União não para de contingenciar recursos, faz enormes acrobacias orçamentárias e financeiras, a notícia deveria ser no mínimo questionada, usando-se o raciocínio lógico e o questionamento – indispensáveis ao bom jornalismo.
Conta outra, vai!
Francamente!
0 Comments:
Postar um comentário