Jornal de Fato, Mossoró, RN
A Frente Parlamentar em Defesa da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, em nota à sociedade, reagiu ao ataque feito contra a instituição pelo Governo do Estado, via secretário de Administração e Recursos Humanos, Cristiano Feitosa, que disse que a folha de pagamento da Uern é uma “caixa preta”.
Leia a nota assinada pelo presidente da Frente, professor da Uern e vereador de Mossoró Francisco Carlos (PP):
“A desinformação intencionalmente produzida pelo governo do estado, que encontra eco em alguns setores da sociedade potiguar, além de equivocada, demonstra postura elitista e corporativista daqueles que pretendem preservar privilégios em detrimento dos interesses da sociedade.
Nesses momentos de crise, o governo do estado propõe soluções parciais, insuficientes para os fins pretendidos e, em alguns casos, injustas.
Várias das medidas anunciadas sacrificam a prestação de serviços e os servidores públicos estaduais.
Sua execução privilegia as atividades meio, preserva a elite burocrática e promove o capital privado que, embora necessário, tem recebido incentivos fiscais desproporcionais e sem oferecer a devida contra partida social.
Essa é a tônica do pacote de ajuste fiscal apresentado pelo governo do estado do RN.
Se não bastassem as atitudes pretendidas, o governo distorce a verdade para, mais uma vez, atacar a UERN.
Agora, afirmando que a folha de pagamento da universidade é uma caixa-preta.
É bom saber que muitos potiguares percebem os ataques desferidos contra a instituição universitária e, independente de posições políticas ou ideológicas, se unem para defender o interesse público.
Nossos parabéns e agradecimentos à todos que defendem o ensino público ofertado pela UERN.
Parabéns à UERN e ao reitor reitor Pedro Fernandes pelos devidos esclarecimentos.
Ao mesmo tempo, esperamos a necessária união de esforços de todas as forças sociais do RN, com o devido, justo e proporcional sacrifício, quando necessário, de todos os segmentos envolvidos ou impactados pela crise fiscal.”
Opinião do blog – A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) é definitivamente um patrimônio público do nosso Estado, que funciona há 49 anos, prestando inestimáveis serviços ao ensino superior do país.
Em função dessa realidade, a instituição deve ser preservada, a qualquer custo.
A ação da UERN espalha-se em todo o RN, através de campus em Mossoró, Patu, Pau dos Ferros, Assú, Natal e Caicó.
Não há como justificar-se o uso de expressões como “caixa preta”, referindo-se aos possíveis ônus financeiros que a UERN causa ao erário público.
Se existem distorções, ou dúvidas contábeis e atuariais, o fórum próprio do debate é o Tribunal de Contas, ou o plenário da Assembleia Legislativa.
Na administração pública do RN não seria apenas a UERN que exige ajustes e correções, no sentido de tornar-se viável, em função das disponibilidades financeiras reais do estado.
Essa exigência amplia-se, além da UERN e atinge sobretudo a administração direta, que abriga, por exemplo, secretarias e órgãos absolutamente desnecessários, transformados em “cabides” de empregos.
A extinção de secretarias deveria ter ido além do que foi proposto pelo governo, em tramitação no legislativo estadual.
Com absoluta segurança, pode-se afirmar que a UERN não é a causa da atual calamidade financeira em que se encontra o RN.
Ao contrário, em meio a tantos descalabros, essa instituição educacional permanece como uma referencia ética e eficaz instrumento de ensino, pesquisa e extensão.
A Frente Parlamentar em Defesa da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, em nota à sociedade, reagiu ao ataque feito contra a instituição pelo Governo do Estado, via secretário de Administração e Recursos Humanos, Cristiano Feitosa, que disse que a folha de pagamento da Uern é uma “caixa preta”.
Leia a nota assinada pelo presidente da Frente, professor da Uern e vereador de Mossoró Francisco Carlos (PP):
“A desinformação intencionalmente produzida pelo governo do estado, que encontra eco em alguns setores da sociedade potiguar, além de equivocada, demonstra postura elitista e corporativista daqueles que pretendem preservar privilégios em detrimento dos interesses da sociedade.
Nesses momentos de crise, o governo do estado propõe soluções parciais, insuficientes para os fins pretendidos e, em alguns casos, injustas.
Várias das medidas anunciadas sacrificam a prestação de serviços e os servidores públicos estaduais.
Sua execução privilegia as atividades meio, preserva a elite burocrática e promove o capital privado que, embora necessário, tem recebido incentivos fiscais desproporcionais e sem oferecer a devida contra partida social.
Essa é a tônica do pacote de ajuste fiscal apresentado pelo governo do estado do RN.
Se não bastassem as atitudes pretendidas, o governo distorce a verdade para, mais uma vez, atacar a UERN.
Agora, afirmando que a folha de pagamento da universidade é uma caixa-preta.
É bom saber que muitos potiguares percebem os ataques desferidos contra a instituição universitária e, independente de posições políticas ou ideológicas, se unem para defender o interesse público.
Nossos parabéns e agradecimentos à todos que defendem o ensino público ofertado pela UERN.
Parabéns à UERN e ao reitor reitor Pedro Fernandes pelos devidos esclarecimentos.
Ao mesmo tempo, esperamos a necessária união de esforços de todas as forças sociais do RN, com o devido, justo e proporcional sacrifício, quando necessário, de todos os segmentos envolvidos ou impactados pela crise fiscal.”
Opinião do blog – A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) é definitivamente um patrimônio público do nosso Estado, que funciona há 49 anos, prestando inestimáveis serviços ao ensino superior do país.
Em função dessa realidade, a instituição deve ser preservada, a qualquer custo.
A ação da UERN espalha-se em todo o RN, através de campus em Mossoró, Patu, Pau dos Ferros, Assú, Natal e Caicó.
Não há como justificar-se o uso de expressões como “caixa preta”, referindo-se aos possíveis ônus financeiros que a UERN causa ao erário público.
Se existem distorções, ou dúvidas contábeis e atuariais, o fórum próprio do debate é o Tribunal de Contas, ou o plenário da Assembleia Legislativa.
Na administração pública do RN não seria apenas a UERN que exige ajustes e correções, no sentido de tornar-se viável, em função das disponibilidades financeiras reais do estado.
Essa exigência amplia-se, além da UERN e atinge sobretudo a administração direta, que abriga, por exemplo, secretarias e órgãos absolutamente desnecessários, transformados em “cabides” de empregos.
A extinção de secretarias deveria ter ido além do que foi proposto pelo governo, em tramitação no legislativo estadual.
Com absoluta segurança, pode-se afirmar que a UERN não é a causa da atual calamidade financeira em que se encontra o RN.
Ao contrário, em meio a tantos descalabros, essa instituição educacional permanece como uma referencia ética e eficaz instrumento de ensino, pesquisa e extensão.
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