Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio
Relatório do GGU aponta falhas em pregão para equipar instituições pelo país; edital acabou suspenso por causa de uma série de indícios de irregularidades
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) superestimou em até 370 vezes o número de mesas e cadeiras necessárias para equipar parte das escolas do país. A informação foi publicada neste domingo (12) no jornal O Globo com base em relatório da Controladoria-Geral da União.
No caso mais extremo, depois de auditoria, a quantidade prevista para a compra de carteiras escolares caiu de 37 mil para apenas 100. O edital acabou suspenso por causa de uma série de indícios de irregularidades.
“Em relação a um item da lista de mobiliário, a real demanda para Alagoas, Sergipe e Pernambuco seria de apenas 7% da que estava prevista no edital suspenso. Em vez de 90,3 mil unidades, o correto seriam 6 mil. O edital também previa 27 mil conjuntos de um determinado modelo de móvel para a Bahia, mas, com a alteração, o número caiu para 504”, escreve o jornal carioca.
O FNDE virou alvo de inúmeras suspeitas de irregularidades no governo Jair Bolsonaro. O fundo é presidido por Marcelo Lopes da Ponte, que foi chefe de gabinete de Ciro Nogueira no Senado. Atualmente, o cacique do Centrão ocupa o cargo de ministro-chefe da Casa Civil.
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