A médica pediatra Rosalba Ciarlini, quando assumiu a Prefeitura de
Mossoró pela primeira vez, em janeiro de 1989, iniciando a sua carreira
política, garantiu que a ética, a honestidade e a transparência seriam
marcas de sua biografia de gestora pública. Para isso, a determinação de
combater qualquer tipo de desvio do bem público.
E assim cumpriu nas três gestões como prefeita (1989/1992, 1997/2000 e
2001/2004). Os poucos casos de desvio de conduta de auxiliares foram
enfrentados de forma clara e punidos exemplarmente.
Agora, como governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba mantém essa
marca intocável. Com quase três anos de administração, não há uma nódua
que possa comprometer a imagem de gestora honesta.
Pode ser dito, sem risco de errar, que Rosalba estabeleceu um novo
modelo de o Estado ser governado sob o ponto de vista da moralidade.
Bem diferente do passado recente, quando governantes, seus parentes e
amigos estavam frequentemente envolvidos em escândalos. Os oitos anos de
Wilma de Faria (PSB) por (mau) exemplo, foram completamente
contaminados por casos de corrupção.
Só para citar os mais famosos: “Foliaduto”, que fez escorregar pelo
ralo dinheiro de carnavais fantasmas; “Hygia”, que engoliu os recursos
da Saúde; “Foliatur”, que desviou recursos do Turismo; “Ouro Negro”,
esquema criminoso que fez desaparecer divisas financeiras do Estado;
“Ponte de Todos”, superfaturada em milhões de reais.
Todos esses casos viraram processos, sendo que o “Foliatur” acabou de ser julgado, com pena de prisão para os réus condenados.
Pois bem.
Era assim que o Rio Grande do Norte era governado, com o cofre escancarado para familiares e amigos do governo. Agora, mudou.
Reconheça-se. Finalmente, temos uma gestão de mãos limpas.