Vice-governador disse que o eleitor de Mossoró já deu forte recado contra o acordão.
Vice-governador e pré-candidato ao Governo do Estado, Robinson Faria comenta cenário estadual no Rio Grande do Norte.
O cenário estadual para as eleições de outubro e os projetos dos pré-candidatos do Partido Social Democrático (PSD) no Rio Grande do Norte foram comentados pelo presidente estadual do partido, Robinson Faria (PSD) em entrevista ao RN Acontece nesta sexta-feira (9) na Band.
“Sou o pré-candidato da resistência. Estou evitando que a eleição não seja por aclamação, por WO. Eu confio no debate, confio na sensibilidade do povo, na mudança e muitos não querem enxergar, mas Mossoró deu o seu primeiro recado”, descreve.
O pleito suplementar de Mossoró – que teve como resultado a vitória do candidato Francisco José Junior (PSD) no último domingo (4) - também foi comentado na entrevista. “A vitória do PSD primeiro pelo talento de Francisco José Júnior que ganhou a simpatia do povo, assumiu a prefeitura e deu conta do resultado. A integridade de Francisco José Júnior ajudou muito, mas Mossoró deu um recado: que não queria mais votar em grupos tradicionais”, comenta Robinson.
Para ele, a tradução das urnas é que “Mossoró deu um forte recado de que o eleitor do Rio Grande do Norte quer mudança nas eleições deste ano”, destaca.
Sobre a candidatura do bloco de partidos, Robinson disse não ter medo da união dos partidos e que tem na sua vida a ousadia. “Eu diria que esse é o maior acordão da história política do Rio Grande do Norte com o PMDB, PR, PSB, DEM, Pros e não há unidade de pensamento no palanque. É o palanque da contradição já que eles têm mais de três candidatos a Presidência da República”, destaca.
De acordo com Robinson, a caminhada dele na política o levaram a condição de pré-candidato com legitimidade e apoio do povo nas ruas. “Nos últimos quatro anos, eu praticamente morei dentro do carro, visitando os municípios.
A relação do PSD e PT na proporcional também foi alvo de questionamentos. “O PT nunca prometeu, apenas disse que poderia submeter ao partido e o partido opinar, mas eles decidiram que não vão coligar. Se bem que eles podem até coligar, mas até agora não”, frisa.
Para o vice-governador e pré-candidato, a “não aliança” com o PT não é motivo para não coligar na majoritária. “O PSD está buscando outros parceiros e tem tido conversas com o PCdoB, com o PTB com o Solidariedade e com outros menores. Com a nossa aliança ampliada com os outros partidos, o PT poderá até se coligar conosco”, justifica.
Atualmente a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), governa o Rio Grande do Norte através de liminar concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao ser questionado se está preparado para assumir o governo, Robinson afirmou que sim e justificou. “Quando o vice-governador se elege, você sabe que é um cargo de expectativa. Eu me sinto preparado para assumir o governo sim. Mas essa é uma discussão da justiça, que não me cabe interpretar. Mesmo assim, caso eu assumo, darei o tom da gestão que pretendo aplicar no Rio Grande do Norte”, garante.
Fonte: Nominuto
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