Greve nas universidades ganha força e governo busca contraproposta

A greve dos professores e trabalhadores técnico-administrativos de instituições federais de ensino, que começou na quinta-feira (28), teve mais adesões e chegou a 55 universidades e um instituto nesta segunda-feira (1º). Os dados são da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).
Em 19 instituições, ocorrem simultaneamente greve dos professores e dos trabalhadores técnico-administrativos. Em outras 36 universidades estão parados os trabalhadores técnico-administrativos. Além disso, os professores do Instituto Federal do Piauí também cruzaram os braços.
Os profissionais pressionam o governo federal a ampliar os investimentos na educação. O movimento ganhou força depois que o governo anunciou o corte de quase R$ 9,5 bilhões.
Entre as reivindicações dos professores, estão melhores condições de trabalho, abertura de concursos públicos e a reestruturação da carreira. Já os funcionários técnico-administrativos pedem reajuste do piso salarial de 27% para repor as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016, aprimoramento da carreira e o fim da terceirização, que, segundo os funcionários, retira direito dos trabalhadores entre outas questões.
Por meio de nota, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que coordena a negociação salarial diz que está elaborando uma contraproposta para ser apresentada este mês. Diz ainda que todas as entidades foram ouvidas em maio e que as negociações estão em curso.
Agência Brasil
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