Servidores e estudantes da
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) se unem em um ato público
na tarde de amanhã em Natal. O movimento grevista vai mais uma vez à capital
para cobrar que o Governador do Estado, Robinson Faria, envie para a Assembleia
Legislativa (AL) o projeto de lei que garante o realinhamento salarial das
categorias e pode facilitar o fim do impasse.
De
acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Uern (Aduern), Valdomiro
Morais, a atividade foi inicialmente convocada por estudantes do Complexo
Cultural de Natal (CCN), que estão revoltados com a morosidade do governo em
resolver a situação. O comando de greve aprovou o apoio ato e fortalecerá a
mobilização de rua.
“A
luta dos estudantes, técnicos e professores é por uma Uern melhor, com
condições dignas para que possamos trabalhar e estudar. Esta atividade reflete
este sentimento de unidade que existe entre os segmentos da universidade.
Estaremos nas ruas de Natal cobrando que o Governo cumpra o acordo e respeite
nossa instituição”, destacou Valdomiro, lembrando que a paralisação na Uern já
ultrapassa os 100 dias e caminha para se tornar a maior da história da
universidade.
Segundo
os estudantes, as principais reivindicações dos discentes de Natal são
pela imediata resolução da greve; retomada imediata das obras do Campus
Natal; – Atualização do acervo bibliotecário; Construção de laboratórios;
Construção de Restaurante Universitário no prédio; Incentivos a bolsa e
projetos de extensão e construção de residência universitária.
Reivindicações – A Uern paralisou suas atividades no dia 25 de maio, os
docentes da instituição reivindicam um realinhamento salarial de 12, 053% que
garantirá a implementação do Plano de Cargos e Salários (PCR) da
categoria, além da realização imediata de concurso público e de uma
série de melhorias estruturais nos campi da universidade.
Na
última semana, o Governo do Estado divulgou oficialmente a informação de que
havia encontrado uma forma legal para cumprir o acordo firmado com os
servidores. A proposta, porém, ainda não foi apresentada de forma concreta para
os docentes, que aguardam a documentação necessária para avaliarem o teor da
proposição.
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