ATÉ AGORA, 9 MESES. JANOT PEDE A QUARTA PRORROGAÇÃO DO INQUÉRITO CONTRA RENAN

JANOT PEDE AINDA MAIS 60 DIAS PARA INVESTIGAR RENAN CALHEIROS
JANOT QUE MAIS 60 DIAS PARA INVESTIGAR O SUPOSTO ENVOLVIMENTO DE CALHEIROS NA LAVA JATO.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot solicitou na noite desta segunda-feira (7), ao Supremo Tribunal Federal (STF). a quarta prorrogação da investigação contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na Operação Lava Jato. Desta vez, ele solicitou a prorrogação por mais 60 dias do inquérito aberto em março.
Janot pediu também a prorrogação de outros dez inquéritos da Lava-Jato, envolvendo a senadora Gleisi Hoffmanm (PT-PR), os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Humberto Costa (PT-PE), Edson Lobão (PMDB-MA) e Lindberg Farias (PT-RJ), o deputado José Mentor (PT-SP) e o ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC).
O deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) é alvo do mesmo inquérito aberto contra Renan no STF. São suspeitos de dar “sustentação política” ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, peça-chave no esquema de desvios de dinheiro da estatal. Aníbal seria interlocutor de Renan no esquema e receberia a propina.
À Polícia Federal, Renan negou em agosto qualquer tipo de relação próxima com outros acusados de participar dos desvios na Petrobras. Admitiu apenas que Paulo Roberto foi levado à sua casa por Aníbal Gomes para um almoço. Renan disse que na ocasião o PMDB negou apoio ao executivo para alçar outra diretoria na estatal. E negou que tivesse negociado o pagamento de propina.
Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato, prorrogou o prazo em cinco inquéritos, inclusive o que envolve a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB).
Foram abertos no STF, em março, ao menos 36 inquéritos para investigar a Lava-Jato. São investigadas 68 pessoas. Entre os suspeitos há 23 deputados, 14 senadores, um ministro de estado e um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Janot já apresentou denúncia contra seus maiores adversários políticos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o senador Fernando Collor (PTB-AL).
Fonte: Diário do Poder
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